sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Pré-Jap's

Saudações!

Antes de começar mais uma longa cobertura do que se passou nos Jogos Abertos do Paraná (Jap's), quero contar alguns acontecimentos que antecederam a participação rolandense no evento, tecer alguns esclarecimentos a respeito deste torneio e apresentar rapidamente nossa equipe.



Um dia antes do torneio, cheguei a minha terra natal Rolândia. Antes que comecem as piadinhas:

  • 1- O nome é uma homenagem ao pioneiro da cidade Roland.
  • 2-Quem nasce em Rolândia é rolandense e não é terra da $%la porcaria nenhuma #$%&ho. (obs.: vamos manter o nível por aqui, nada de palavrões!)


O que fazer então na pacífica cidade? Rever família, amigos e jogar xadrez claro! Meu irmão e nos encontrarmos com as irmãs Iara Santana e Luana Santana, que estavam visitando uma tia. Todos nós costumávamos treinar junto há mais de 10 anos atrás e a Iara foi a que mais deu certo, chegando a representar o Brasil nas Olimpiadas. Seguem algumas fotos do encontro:



Marcel, Iara e Douglas.

Iara, Luana e sua filhinha.

O que deu nas partidas? Bem, xadrez é meio secundário nesses momentos saudosistas certo? Foi realmente um enorme prazer reencontrar as duas irmãs e relembrar os velhos tempos!

Vamos a alguns esclarecimentos:
O que torna esse torneio diferente dos Jogos Abertos de São Paulo, por exemplo?
A principal diferença é que são disputadas diversas modalidades: relâmpago, rápido e convencional. No relâmpago e rápido são 4 jogadores por cidade, sendo que cada um é inscrito em um tabuleiro (1, 2, 3 e 4). Na verdade cada tabuleiro é um torneio separado e no final cada jogador obtêm uma pontuação para a equipe. Já o convencional é bem parecido, são 4 tabuleiros e joga em equipe mesmo, a diferença está no número de jogadores por equipe (apenas 6) e a pontuação que é pontos por tabuleiro.

Como já deu para perceber é uma verdadeira maratona:
7 partidas relâmpago + 7 partidas rápidas + 7 partidas pensadas= 21!

Cansativo mas divertido!

Nossa equipe contava com apenas 5 jogadores sendo que eu não pude ficar até o fim do torneio em virtude de uma prova de Processamento de Materiais Metálicos(!). Segue abaixo foto da equipe:



Da esquerda para a direita: Leles, Ronaldo, Marcel, Douglas, Samir (o líbero do dia).

Pensei em muitas coisas que poderia escrever sobre cada um mas acho que apresentações sucintas são mais eficientes:

Ronaldo Borges: técnico da equipe, alguns dizem que ele se parece com o Homer Simpson . Nível de jogo: capivara!

Leles: o médico da equipe, um verdadeiro palhaço! Nível de jogo: capivara!

Samir: o turco da equipe, joga xadrez valendo " Cocora"(coca cola). Nível de jogo: capivara!

Douglas: o administrador da equipe, apreciador de piadas sem graça. Nível de jogo: capivara!

Marcel: esse sou eu, já fui o "confiança" da equipe, mas atualmente... Nível de jogo: capivara!

Algumas fotos para ilustrar todo o estilo da equipe:



Por enquanto é isso pessoal, em breve postarei o que se passou nos Jap's.
Um abraço!
Marcel Utiyama

III Torneio do São Carlos Clube

Saudações!
Devo várias postagens e não nego! E ai vai parte da minha dívida.

No dia 23 de agosto foi realizado o III Torneio do São Carlos Clube. Eu infelizmente não pude comparecer, pois estava no Torneio da Amizade. Sobrou para o Eugenio arbitrar o torneio. Ele não só fez isso como também jogou o torneio. Segue abaixo a classificação:


Standings

Place Name                    Feder Rtg  Loc Score M-Buch. Buch. Progr.

1 Bruno Rogani, 1975 4 3.5 7.0 10.0
2-5 Nathalia Martins, 1800 3 4.5 10.5 8.0
José Arildo Gobbo Jr, 3 4.5 9.5 8.0
Mayra Campos, 1800 3 3.0 6.5 6.0
Sandro Ferreira, 3 2.0 4.5 6.0
6-7 Bruno Akira, 2.5 5.5 10.5 7.5
Eugenio Albaneze, 2093 2.5 5.5 9.5 7.5
8-12 Thiago Santucci, 2 5.0 10.0 6.0
Lucas Parras, 1800 2 4.5 8.0 5.0
Rafael Santucci, 2 4.0 7.5 5.0
João Carlos de Mattos, 2 4.0 7.0 4.0
Gabriel Hideki, 2 2.5 5.0 3.0
13 Érica Gushekee, 1.5 5.0 8.0 2.5
14-18 Caio Orlando, 1 5.0 9.5 4.0
Hendrik Marques, 1 4.0 10.0 1.0
Sandro Ferreira Jr, 1 4.0 8.0 3.0
Teodoro Italiano, 1 4.0 8.0 2.0
Enzo Italiano, 1 4.0 6.0 2.0
19 Gustavo Orlando, 0 3.5 7.5 0.0

Alguns comentários:



Primeiramente cadê o Eugenio?

Pois é, ele teve uma atuação estranha e ficou em 7° com direito a empate com peça a menos com o futuro bixo Bruno Akira.

Já o Bruno Rogani sobrou no torneio, fazendo 4 em 4, com direito a vitória sobre o Eugenio. No feminino destaque para a Natália e a Mayra que obtiveram o mesmo número de pontos.

Obs.: Desculpem-me pela falta de detalhes e fotos do evento, eu infelizmente não estava presente.

domingo, 14 de setembro de 2008

Torneio da amizade: "Inocentes Lances"

Saudações!


Um tanto quanto contrariado, postarei o final do torneio, falando das 5 rodadas que faltam. Isso será feito em uma única postagem por um simples motivo, nas últimas partidas eu mostrei todo o meu "talento" jogando lances horrorosos. O título "Inocentes Lances" é uma síntese de um monte de "capivaradas", com erros estratégicos incompreensíveis, partidas jogadas "ao toque" e uma falta de concentração absurda, que fizeram com que meu desempenho fosse de 2 em 5 nas rodadas finais.

Após meu aniversário, eu voltei à atenção à minha partida contra o Fabiano Prates. Em uma rápida olhada pelo chessbase, vi que ele não abria a siciliana de brancas, preferindo "esquemas" não muito usuais como 2- Ca3, por exemplo. Dei uma olhada nessas linhas estranhas e fui pro jogo. Eu consegui alcançar a igualdade rapidamente na abertura, mas em um determinado momento eu não sabia o que fazer com minhas peças. Fiquei levemente inferior, mas fui segurando como pude até que no ping comecei a pendurar tudo. Mais uma derrota, a segunda no torneio, mas apesar dos nada animadores 2,5 em 5 eu ainda me mantinha animado.

Para a partida seguinte eu enfrentaria um senhor, Severiano Atanes Neto. Na minha preparação contra sua siciliana Najdorf, vi que ele jogava um lance duvidoso e que o Fritz já achava uma linha de ganho de 2 pontos para as brancas! Eu rapidamente joguei os lances da abertura e pra minha felicidade ele repetiu o duvidoso. Consegui uma qualidade e peão a mais e os converti de maneira muito cautelosa, pois não queria deixar a vantagem escapar como na quarta partida. Após vencer a partida, Vivaldão e Felipe começam e me xingar e reclamar por eu ter pensado tanto para jogar um final daqueles. Realmente o final era simples, mas os reflexos da quarta partida me assombravam e eu preferi garantir o ponto mesmo à custa de ter que aturar os dois "figurões”.

Antes que eu me esqueça, neste dia foi aniversário do Fernando Vicente VivaldÃO, nada mais justo do que jantar bem. O lugar escolhido pelo aniversariante do dia foi o restaurante Planeta, lugar onde o preço é salgado, mas a comida é realmente boa. Infelizmente não teve nada de bolo nem foto desse nosso jantar de comemoração, então vai ai uma foto de nós três na casa do Herman e mais uma vez um abraço ao VivaldÃO.




Ao chegarmos ao "Albergue”, fui conferir o emparceiramento e vi que enfrentaria o MF Bolivar Gonzalez. Não sei se alguém se lembra, mas eu já havia perdido este ano para ele em São Sebastião do Paraíso, e desta vez precisava pelo menos de um empate para não estragar de vez meu torneio. Após uma intensiva preparação contra a Najdorf fui para o CXSP confiante. Para a minha tristeza, Bolivar respondeu meu lance 1-e4 com 1...e6 e lá se foi toda a preparação por água abaixo. Eu realmente não vi a cor da bola na abertura e em determinado momento ele começou um ataque na ala da dama avançando seus peões para quebrar minha estrutura de peões (a2,b2,c3,d4,e5), enquanto eu fazia o plano padrão de pressionar na ala do rei e, especialmente nessa posição, jogar f5! Após jogar f4 e g4 eu tive uma espécie de surto e joguei g5?! com a idéia de jogar Tf3-h3 e Dh5 pra dar mate em h7, inocentes lances...





Obs.: Escolhi o tabuleiro e peças mais feias que encontrei pra simbolizar o meu xadrezinho!


Eu até joguei o Tf3 mas alguns lances depois já voltei para f1 porque minha ala da dama estava caindo toda! Minha posição era simplesmente horrorosa, mas o Bolivar acabou omitindo alguns lances de ganho e após 84 lances consegui um empate suado.
Aqui eu acrescentarei uma breve conversa entre Felipe e Vivaldão sobre o meu infeliz lance.

- O que ele quer com g5? - Vivaldão.
- Eu não tenho a menor idéia. - Felipe

Já o Vivaldinho que chegou durante a partida me disse:
- Mas não é com f5 que joga?

E recentemente o Eugenio disse:
- Onde já se viu jogar g5?

Acho que não é preciso dizer mais nada sobre essa partida, vamos em frente.

Na rodada seguinte eu esperava enfrentar alguém com rating mais baixo, mas para minha tristeza eu iria enfrentar alguém com rating bem mais alto que eu, Silvio Cunha com 2284. Mais uma vez, minha preparação consitiu em olhar algumas partidas que encontrei no chessbase e vi que contra a Scheveningen ele jogava com g3. Dei uma boa olhada e claro que ao jogar a abertura deu tudo errado! Aliás só teve uma preparação que encaixou bem. Ele jogou com Be2 e foi exatamente com esse lance que meu torneio foi por água abaixo. Não porque eu não conhecesse a linha, afinal essa é a linha clássica, mas pelo fato de eu jogar rapidamente e de maneira totalmente displicente e irresponsável. Após a troca padrão de cavalos em d4 (na linha que as brancas levam a dama pra g3) eu joguei d5 , ao invés de b5, praticamente ao toque (sabe-se lá o porquê) e perdi rapidamente!

Para finalizar o torneio, eu enfrentaria o André Salama precisando vencer para não perder rating. Mais uma vez joguei mal caindo em um final totalmente perdido de torre e cavalo contra torre e bispo com peões em ambas as alas e sendo que meu cavalo era dominado pelo bispo. A ponto de abandonar, vi que havia um "golpinho", um duplo que daria certo caso ele errasse. Para a minha sorte ele errou! Empate e meu desempenho final foi de 4,5 em 9 (+3-3=3).

Após a partida, fui convencido pelo Vivaldinho, Vivaldão e pelo Felipe a irmos a Liberdade (para quem não conhece é uma espécie de canto japonês em São Paulo) comer Miojo! Eu achei que eles estavam brincando, afinal quem cruza SP pra ir comer Miojo? Ao chegar à Liberdade me senti "em casa", quantos Japas! Ao chegarmos vimos que os restaurantes estavam fechados e acabamos cruzando a cidade pra comer na feirinha japonesa. Boa Vivaldão!

Como considerações finais, creio que apesar de ter jogado muito mal algumas partidas e ter perdido alguns pontos de rating, consegui o que queria, obter alguma motivação para continuar treinando e um pouco de férias! Gostaria de agradecer ao Vivaldão e ao Felipe que me hospedaram, ao Vivaldinho pelas conversas onde reclamávamos da vida, ao MI Herman pelo convite pro torneio e pelas horas agradáveis em sua casa e a todos os que torceram por mim e acompanham este blog.

Um abraço!
Marcel Utiyama

sábado, 6 de setembro de 2008

Torneio da amizade - Dia do aniversário- No chess!

E aí pessoal!

Bom, continuando do ponto onde parei na postagem anterior, no dia seguinte seria meu aniversário. Algo que me agradou muito na programação do torneio foi o fato de não haver rodada neste dia. Pensando no por que justamente seria este o dia livre, eu me lembrei que o MI Herman Claudius van Riemsdijk também aniversariava neste dia! O Mestre sabiamente colocou um descanso no dia do próprio aniversário afinal comemorar aniversário jogando xadrez ou organizando torneio não é a melhor coisa do mundo!


O que fazer então nesta data tão especial?
Nada melhor do que não fazer nada...

Pois bem, não fiz nada mesmo, passei longas horas comendo em frente a TV.

No meio da tarde um telefonema do MI Herman nos convidando para sua festa de aniversário mudaria um pouco a minha rotina de ociosidade.

Lá pelas 8 da noite, partimos Felipe, Vivaldão e eu, rumo a casa do Herman. Lá, figuras ilustres do cenário enxadrístico marcavam presença e o que vemos logo após adentrar a festa? Uma mesa... Um tabuleiro...


Mas que jogo é esse? Como joga? Só tem um tipo de peça? Cadê o xadrez?!

No decorrer da festa conhecemos o GM holândes Van der Wiel, sujeito bastante conversador e divertido. Outra figura no mínimo emblemática foi o famoso GM argentino Oscar Panno.

Felipe El Debs e Van der Wiel


Na hora do tradicional "Parabéns pra você", fui intimado a comparecer a mesa! Sim eu iria cortar o bolo junto com o Herman, tentei argumentar, mas minhas 22 velas já estavam sendo acesas. Não havia mais escapatória e eu teria que enfrentar a situação e a gozação depois, coisas do tipo:
-Tem gente que é cara de pau...

Brincadeiras a parte, a festa foi divertida. Foi realmente uma honra estar presente no aniversário de 60 anos desta figura única do xadrez brasileiro. Quero deixar aqui os meus agradecimentos pelo convite, pela comemoração conjunta e também pelo livro que recebi do mestre Herman "Xadrez, poesia em inocentes lances".

Parabéns e obrigado mestre Herman!

Só como observações finais:

Percebam que há peças de xadrez no bolo! Estas peças eram de chocolate e eu não resisti a tentação de literalmente comer um rei! Afinal porquê o certo é dar xeque-mate e não pode comer o rei?

Teve GM pegando sobremesa antes dos parabéns! Mas não citarei nomes, isso aqui está virando blog de fofoca?

Bom por enquanto é isso. Creio que só falta a última postagem desta série: "Inocentes Lances”.
Até +!

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Torneio da Amizade - Primeira Parte






Saudações amigos enxadristas!

Após um longo tempo sem postagens, recebi um ou outro pedido para atualizar o blog, pois bem aí vão algumas postagens contando como foi meu "papelão".

Como sempre as dificuldades começaram antes mesmo da viagem para a cidade grande. No dia anterior a viagem uma torção no joelho quase me deixa fora do torneio, mas após uma consulta com o Dr. Leandro Leles (amigo enxadrista de longa data), que me receitou um anti-inflamatório, lá fui eu para a Grande São Paulo.

A situação ao chegar no terminal rodoviário não era das melhores, um tanto atrasado para o congresso técnico, com o joelho doendo, eu andava com dificuldades e para piorar não conseguia encontrar o Clube de Xadrez de São Paulo(CXSP). Após informações do amigo VivaldÃO e mais alguns erros, consegui finalmente chegar todo esbaforido. O Cristian (também conhecido por quinto elemento no blog do VIVALdinho) me informou que o congresso ainda seria feito!

O emparceiramento da primeira rodada logo saiu e eu vi que enfrentaria um jovem de São Paulo, Andre Celkevicius. O que chamava mais a atenção na lista de participantes, era a presença do GM Geovani Vescovi, e abaixo dele uma grande massa de MIs,MFs e alguns aspirantes a qualquer coisa que sobrasse.

No primeiro jogo após eu jogar uma Scheveningen, meu adversário jogou um plano de Be2-Bf3, o qual não deve ser a melhor opção para as brancas. Após algumas imprecisões de ambos os lados consegui alguma vantagem trocando o peão de d pelo de e, ativando o bispo de b7. Não sem emoções, consegui converter a minha vantagem. Um bom começo!

Após algum tempo esperando o jogo do Felipe acabar, fomos a casa do Vivaldão, um verdadeiro Albergue da Juventude, o qual me acolheu muito bem nos dias que lá estive. Após a janta e algum papo furado, vi que meu adversário do dia seguinte seria o MI Leandro Perdomo. Eu deveria preparar alguma coisa rapidamente pois a rodada do dia seguinte seria pela manhã.

Após uma olhada em algumas linhas do ataque Marshall fui rumo ao clube sozinho, é claro que eu nem esperava que o Felipe ou o Vivaldão acordassem as 10 da manhã. Nesta partida joguei dentro do famoso aquário, que é onde são realizadas as melhores partidas no CXSP. Aliás, esta foi a única vez que entrei no aquário pois o Perdomo rapidamente me mandou de volta ao meu lugar, que antes que alguém faça a piadinha, não é no andar de cima, mas a zona intermediária.

Pra não falarem que não comentei nada da partida, foi uma Ruy Lopez de brancas, a qual resolvi jogar sem h3. As pretas têm então a opção de jogar Bg4. Após as pretas jogarem um rápido d5, não joguei os mais precisos mas tinha uma boa posição. Mais algumas "barberagens" e acabei perdendo um peão e a partida.

Na terceira rodada, que seria no mesmo dia, eu enfrentaria o famoso Francemir da Barra de Ribeirão Preto. Mais uma vez, uma Scheveningen, e após uma confusão de planos por parte de meu adversário Bg5..Be2..Dd2.. f3.. O-O e culminando com g4? perdendo um peão, consegui vencer, marcando meu segundo ponto no torneio.

Francemir x Marcel



Para a quarta rodada, eu teria muito tempo para preparar pois a rodada seria somente no dia seguinte as 19:30. Após alguma pesquisa em vão a respeito do que meu adversário jogaria, resolvi preparar assistindo a série House! Aliás, meu maior vício era esse, além de várias horas desperdiçadas em frente a TV. Como resultado, uma das piores partidas do torneio! Após uma abertura no mínimo estranha, cheguei a uma posição muito ganha e o seguinte diálogo ilustra a posição:

- Mas que que você tá ganhando? Um peão?! - Alguém entre o Vivaldinho,Vivaldão e Felipe.
Eu ainda digo:
- E o par de bispos!

Com uma vantagem dessas não dá pra desperdiçar uma partida, mas capivara não tem garantia..
Poucos lances depois não vi uma manobra simples para tomar um dos bispos, não satisfeito em entregar parte da vantagem, entro em um final que não era claro se havia como vencer e....Após um plano ridículo de prender o cavalo do meu adversário cai em posição totalmente perdida, com todos os peões fixados em casa da mesma cor do meu bispo, com rei passivo, enquanto ele possuía rei ativo e um cavalo que poderia comer TODOS (sem exagero) os meus peões! Assim que começo a suar desesperado meu adversário(seria parceiro da pior partida?!) me oferece empate! Tudo isso só "embeleza" o xadrez!

Após escutar muita piadinha com relação a minha partida por parte dos meus companheiros de casa, fui dormir pensando no meu aniversário no dia seguinte, mas isso é assunto para uma próxima postagem!