terça-feira, 21 de setembro de 2010

Regionais quarta parte

Saudações

Continuando nossa saga...

No terceiro dia de competição e quarto dia em Lins, São Carlos enfrentaria Santa Bárbara, tanto no masculino quanto no feminino! No masculino entramos reforçado pelo Sunye. E no feminino a Mayra foi substituída pela Jéssica Bad Girl.


Jéssica Bad Girl

No masculino tinha muito torneio pela frente ainda, apesar do primeiro lugar estar praticamente garantido pra Jaú, pois eles já haviam enfrentado as equipes mais fortes. A disputa era na verdade pelo segundo lugar e estavam na briga São Carlos e nossos amigos de Bauru. Nós levávamos leve vantagem, pois perdemos de 2,5 a 1,5 enquanto eles perderam de 3 a 1. Para manter essa vantagem precisávamos fazer 7,5 em 8 nas duas rodadas antes do confronto direto com Bauru. Por isso, nossa meta era fazer 3,5 em Santa Bárbara e 4 a 0 em Igaraçu. Fomos a luta com Lucas Bixo, Sunye, Rogani e Gabrielzinho. Sunye, Rogani e o Gabrielzinho venceram suas partidas. Já o bixo, apesar de ter um peão de vantagem, preferiu não forçar e empatou, garantindo o resultado que havíamos planejado.


Com relação às meninas, elas foram bem e conseguiram 4 a 0 sem dificuldades. Destaque para a estréia da Jéssica, que conseguiu uma vitória sem sustos contra a menina que parecia ser a mais forte de Santa Bárbara. Agora restava a elas esperar o resultado do confronto São Manuel e Bauru. O ideal para a gente seria uma vitória de São Manuel, o que nos daria o segundo lugar.


Esperamos então o final do confronto Bauru e São Manuel, onde todo mundo deve saber que houve uma grande confusão. Não vou escrever sobre isso, pois a repercussão já foi grande, de qualquer forma, quem perdeu com a confusão foi o Xadrez em geral. Para mim, a partir da confusão, o clima no local de jogos não ficou legal. O match acabou em 2 a 2, São Manuel ficou em primeiro, Bauru em segundo e nós em terceiro.


Muito mal ensaiado isso...haha

Voltamos ao alojamento e para esfriar a cabeça jogamos novamente o futebol dos perebas. Que foi praticamente a mesma coisa do dia anterior, com os mesmos fatos se repetindo. Após o futebol, tomamos o café da noite e o Gabrielzinho foi requisitado para ser entrevistado! Colocarei a entrevista na íntegra ao final dessa postagem.
Para finalizar o dia, o Poker dos perebas! Teve jogador bem marrento. Que dizia que ganharia de todo mundo, mas no final deu à lógica, Mayra e eu vencemos! Hehe

Nesse movimentado dia, as meninas foram embora. Raíssa e Jéssica voltaram pra São Carlos. A Denise e a Mari voltaram pro Paraná e a Mayra conseguiu ficar! As duas primeiras foram com o ônibus fretado por São Carlos mesmo, já as duas do Paraná deram trabalho, pois tivemos que levá-las para a rodoviária.
A missão agora era o masculino garantir o segundo lugar. Para isso bastava vencer Igaraçu por 4 a 0 e empatar com Bauru na última rodada.
Segue abaixo a entrevista (a fonte é o site da prefeitura de São Carlos) do pestinha e ao final da postagem mais alguns fatos e fotos.

PRATA NO XADREZ

Xadrez masculino é vice-campeão nos Jogos Regionais

A vitória sobre Bauru por 5,5 a 2 neste domingo (11) garantiu à equipe de Xadrez masculino (Sub-21) de São Carlos o vice-campeonato dos 54º Jogos Regionais, competição que acontece em Lins até o dia 17 de julho.
Um dos destaques da equipe são-carlense foi o garoto Gabriel Ogashawara, de apenas 11 anos, que é o jogador mais novo entre os enxadristas que disputaram a modalidade nestes Jogos Regionais.
Gabriel começou no Xadrez jogando com o pai, Carlos, de quem perdeu muitas partidas no início, mas três anos depois e muito treinamento, o garoto garante que isso é coisa do passado.

Ele faz parte da equipe de São Carlos desde o meio do ano passado, quando passou a representar a cidade em competições. Neste ano Gabriel disputou também duas etapas do Paulista de Xadrez, na categoria até 12 anos em Santos e na categoria até 14 em Bauru.
Durante a competição nos Jogos Regionais, Gabriel chamou a atenção, primeiramente pelo tamanho. Todos que viam o pequeno em meio aos jogadores ficavam curiosos, porém quando observam seu jeito tímido e concentrado, percebiam que se tratava de um talento de grande futuro.
No jogo final ele foi o primeiro a vencer o confronto diante de Bauru. Depois de sair da mesa de jogo, Gabriel ficou discutindo com o técnico e companheiros de equipe o jogo que acabara de vencer.
“Quando comecei no Xadrez foi bastante difícil, mas com muito treino e estudo de outros jogos fui melhorando. Essa é a primeira vez que estou disputando os Jogos Regionais e está sendo muito legal representar São Carlos”, disse Gabriel.

Marcel Heimar Ribeiro Utiyama, auxiliar técnico da equipe São Carlos, confirma que Gabriel é mesmo um enxadrista talentoso. “Ele vê jogadas à frente, 5 ou 6 lances, e isso é prova de que tem muito talento”, finalizou Utiyama (obs. Não foi exatamente isso que eu disse, mas segue o enterro).

A equipe de São Carlos nos Jogos Regionais foi composta pelos exadristas Matheus Esteves, Bruno Akira Ogashawara, Marcos Roskamp Sunye, Lucas Cesar Parras, Bruno Carneiro Rogani, Gabriel Hideki Ogashawara e Gabriel Marques. O técnico foi José Vicente Martins e o auxiliar-técnico Marcel Utiyama.


Bronze no Feminino:
A equipe feminina conquistou a terceira colocação nos Jogos Regionais. A boa classificação foi confirmada com a vitória no último jogo sobre Santa Bárbara D`Oeste por 7 a 0,5.
A equipe contou com as enxadristas Erica de Oliveira Loibel, Denise Kakitani, Mariana Ferreira Pinho, Raissa Ogashawara, Jessica Natalia Kado, Ana Laura Gonçalves Biancolli, Mayra Fernanda Alves Campo e Natalia de Fátima Martins. O técnico foi José Vicente Martins e o auxiliar-técnico Marcel Utiyama.

Fatos:
1. A confusão que aconteceu no match Bauru x São Manuel foi realmente um triste episódio.
2. Jéssica estreou com malvadeza, prendendo o cavalo da menina em c7.
3. No poker, o Animal falou, falou, falou e perdeu!
4. A Mari mostrou jogar poker igual joga futebol, só na banheira!
5. Rogani foi tolhido rapidamente!
6. Chega de fatos de poker, afinal, foi horrível.
7. O Gabrielzinho fala bem!
8. A resposta a pergunta como você se sente por jogar um torneio como esse foi sensacional: É legal porque eu posso representar a minha cidade!
9. Teve uma pergunta longa, feita com muito rodeio, a qual Gabriel respondeu:
10. Sim a entrevista estraga o final da saga, mas só percebi no fim da postagem, agora é tarde!
11. Em um dos dia os bixos foram zuados, segue a foto da palhaçada.




Abraços

Marcel Utiyama

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Regionais - terceira parte

Saudações

Começo essa postagem cornetando os cornetas de plantão. No mês de julho creio que bati meu recorde de postagens dos últimos tempos, 4! Exclama, um blog sempre atualizado... hehe

Continuando, no dia seguinte o masculino teria uma pedreira pela frente, Jaú, a equipe campeã de 2009. O feminino teria também uma equipe forte pela frente, São Manuel.


Sanca x Jahu

Nós tínhamos alguma esperança de que o Marco Sunye chegasse a tempo para a rodada. Após alguns telefonemas, a esperança acabou. Ele só conseguiria chegar após essa rodada. Restou-nos então jogar com o que tínhamos e optamos por entrar com o Bixo, Animal, Rogan e Gabrielzinho. Que equipe hein! Muita juventude e o experiente Rogani. Nos confrontos, Animal perdeu novamente rápido (como em 2009) pro Matheus. O Gabriel perdeu para o quarto tabuleiro deles. Restou ao Bixo e Rogani a tarefa de empatar o match. Após muita luta, o Rogani empatou e o Bixo venceu em uma boa partida, sacramentando a derrota pelo placar mínimo 2,5 a 1,5.


Bela foto hein! Perdeu rápido, observem que ele não está mais na mesa na foto acima!


Sanca x Sao Manuel

No feminino, entramos com a mesma equipe que havia empatado com Bauru no dia anterior. Nos confrontos individuais, a Mayra perdeu pra Júlia. A Denise venceu sua oponente na mesa 1. Restavam os confrontos Inara x Raíssa e Mari x Talita. Após uma abertura normal, a partida Mari x Talita chegou em uma posição equilibrada. A Mari pendurou um peão, mas conseguiu compensação logo em seguida. Quando podia recuperar o peão, jogou errado, e entrou em um final de 2 torres com peão a menos. A esperança dela era o tempo da Talita, que chegava perto do apuro. Foi ai que uma pendurada de torre deixou tudo muito complicado para a Mari. Apesar de alguma emoção devido ao relógio, a TALITA conseguiu vencer. Com esse resultado, só restava a Raíssa vencer a Inara.

Na abertura, Raíssa conseguiu ganhar um peão. A Inara começou a ativar muito as peças e em determinados momentos, a Raíssa não aproveitou a chance de diminuir essa atividade. A Inara foi aumentando a pressão e a Raíssa ia se defendendo muito bem, até que perto dos apuros de tempo, a Raíssa não viu um xeque cavalo. Apesar disso a partida continuou. A Inara com tempo ruim, e a Raíssa com peça a menos. No final da partida, apesar de ter uma posição de rei exposta, daquelas onde parece vir mate de todos os lados, a Raíssa recuperou a peça. Perto de derrubar a seta da Inara, a Raíssa fez lance impossível, e após isso, ambas acordaram um empate. Resultado final foi 2,5 a 1,5 para São Manuel, e isso tirou nossas chances de título.
Esse realmente não foi um bom dia para São Carlos. As duas equipes estavam fora da briga pelo título.

Restava-nos então voltar ao alojamento, esfriar a cabeça e escalar a equipe para o dia seguinte.

Após o jantar, fomos jogar o famoso futebol das perebas. Lembro que quase todos jogaram, exceto a Raíssa, que não é muito adepta dessas coisas. O que menos importou no nosso jogo foi o placar. Alguém sabe quanto ficou? Alguém lembra os times? Eu não lembro quase nada e o que lembro, vamos deixar pros fatos no fim dessa postagem.
Definir a escalação pro dia seguinte foi um pouco mais fácil. O masculino enfrentaria Santa Bárbara. Nessa rodada já estaríamos reforçado por um grande atleta: Marco Sunye com seus 2 metros e 5 centímetros. Precisávamos decidir entre colocar o Gabrielzinho ou o Bruno Animal. Decidimos pelo mais baixo, afinal ver o Gabrielzinho com seu 1 metro e 30 do lado do Rogani, Sunye e Lucas Bixo é divertido. Provavelmente pensam coisas do tipo: “Vai ser fácil ganhar desse baixinho”, ou, “Que que esse pirralho tá fazendo aqui” ou mesmo “ownn que bonitinho”. Agora o que ele pensa sobre tudo isso eu não sei, mas sobre a última...ah quem conhece a peça sabe muito bem do que ele é capaz.


Zé Pequeno, Dadinho, criatura, ownn, Gabrielzinho, chamem como quiser.

No feminino a dúvida era: Quem sai pra Jéssica jogar?

Acorda Malvada, você vai jogar!

Ela sair sem jogar seria muito frustrante. Cogitei tirar a Mayra, Mari, Raíssa e até a Denise. Por fim, optei pela Mayra, que tinha perdido as duas partidas que jogou.
Como toda novela, seriado, livro e afins, caso tenham ficado curiosos pra saber o que aconteceu com nossa grande equipe (no masculino) ou nipônica equipe (no feminino) não percam o próximo capítulo! :)

Fatos:
1. &$#ra Sunye, o que você foi fazer na Argentina? Tomar de 4 com o Maradona? Participar do à Vingança de Edsonnn? (vejam vídeo no youtube sobre isso, muito bom!).
2. Teve “gente” com clara preferência por uma equipe.
3. O bixo evoluiu bastante, e contra Jaú jogou muito bem.
4. No futebol, eu joguei no gol e fiz um gol... Contra obviamente.
5. O Animal comemorou o meu gol contra jogando seu chinelo pra cima, que enroscou no teto da quadra.
6. O Gabrielzinho joga bem!
7. O Matheus joga melhor futebol que Xadrez.
8. O Rogani o inverso.
9. O Animal nem um nem outro.
10. A Mari só joga em uma faixa do campo, a famosa banheira!
11. O bixo cria muitas chances de gol, mas erra todas, isso mesmo todas.
12. Se o desempenho da Denise fosse dado pelo jornal Lance, ela levaria o conhecido: “Pouco tempo. Sem nota”, que é dado pros jogadores que entram no final dos jogos e não acrescentam nada. Ela deve ter jogado 5 minutos somando os dois dias que jogamos.
13. A Mayra corre apenas quando dá vontade.
14. A Raíssa ficou no banco como sempre.
15. Sobre a Jéssica, eu acho que jogou, mas não reparei se ela é muito malvada no futebol também.
16. Ainda sobre a Jéssica, seria legal levantar o Jéssica Bad Girl Facts.
17. O primeiro fact: Jéssica ao ler os fatos 15 e 16, em um ato de completa insanidade, chamou o Marcel de... BOBO!
18. Teve um molequinho que jogou com a gente. Acho que ninguém sabe o nome dele. Ele foi chamado de vermelhinho se não me engano.
19. O chinelo do animal ainda está lá no teto.
20. Não conseguiram retirá-lo jogando o outro chinelo!

É isso.
Abraços

Marcel Utiyama

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Regionais - Segunda parte

Saudações

Caros amigos, na postagem anterior eu falei sobre a viagem e a respeito da chegada a Lins. Em um momento de divagação, voltei a 2008 e comecei a comparar as equipes e tudo mais. Nesta postagem pretendo não voltar a 2008.

Conforme havia escrito, chegamos no dia 6, terça feira e partimos o masculino, o Vicente e eu para nosso quarto e o reduzido feminino (vale lembrar que só a Raíssa, Jéssica e Mayra viajaram de Sanca) para o quarto delas. Ao chegar ao nosso percebemos que havia um papel na porta com o escrito: Xadrez Masculino e Tênis?! Como essa combinação não funcionaria, pois o Tênis disputa jogos de manhã e nós enxadristas somos fãs da madrugada. Imaginem o barulho dos pings do xadrez somados aos pings do ping-pong! Mudamos então pro mesmo quarto utilizado em 2008, que por ironia do destino tem como professora a tia Denise!

Infelizmente nessa sala não tinha nenhuma beliche montada e ficamos encarregados de transportar os beliches, montar e tudo mais. Foi um bom “treino físico”.
À tarde, enquanto o Bixo e o Rogani (que chegou a tempo de filar um almoço) se revezavam no violão, a Raíssa se empenhava em estragar todas as músicas com o tal do Fue. Nesse ambiente silencioso, as primeiras peças começavam a serem penduradas nos tabuleiros. As penduradas por vezes eram deliberadas como no fantástico jogo Looser. Pelo que me lembro os primeiros jogos foram Looser, pula-pula, truco e aí sim Xadrez! Outros jogos também foram disputados, como o Transformers, Australiana, Pôquer, Jogo da Velha às cegas, Pontinhos e o Jogar giz no quadro para parar no suporte de giz. Não se assustem, apesar de todos os jogos, nós levamos a sério o torneio.

Após a janta, resolvemos dar uma volta pela cidade e nossa preocupação maior era não perder o Gabrielzinho. Aliás, a criaturinha foi à maior (ou menor?!) atração da nossa equipe. Já na entrada do alojamento o pessoal perguntava o que ele jogava. Pouco tempo depois já anunciaram que iriam fazer uma entrevista com ele e o assédio não parava por ai. Em postagens posteriores irei descrevendo um pouco do que aconteceu com o Gabrielzinho.


Ownnnn

Voltamos ao alojamento e agora o Xadrez era preponderante. A minha preocupação era definir a ordem de tabuleiros no masculino e no feminino. Para isso tive importantes contribuições do Rogani, Raíssa, Lucas Bixo e Vicente. Tive uma não importante contribuição do Bruno Animal também. Pensamos por cerca de 2 horas (ou mais), utilizando métodos realmente complexos, chegamos a fazer um quadro de probabilidades que parecia utilizar ferramentas da Teoria dos Jogos! Não divulgarei todo o método, mas acredito que foi muito bem sucedido. A escalação deste ano foi boa, poderia ser melhor, mas fizemos o possível. Só para explicar a contribuição nada importante do Bruno Animal, após quebrarmos a cabeça para achar a melhor escalação do masculino, estávamos em dúvida entre duas opções e perguntamos qual era a opinião dele, que sem titubear e sem fundamento optou por uma que já havíamos descartado!

Ainda nesse dia, tivemos que esperar pela Denise e a Mari que só chegariam às 2 da manhã. Perto das 2:30 fomos buscar as duas integrantes que faltavam na equipe feminina. Dormimos tarde, como de costume, não acreditando que haveria rodada logo após o Congresso Técnico marcado para as 9 da manhã. Francamente, pra quê?! Alguém vê motivo para marcar um congresso técnico às 9 da manhã? Eu imaginava que eles iriam fazer o congresso, confirmar e definir equipes, apresentar o emparceiramento e marcar a rodada para o período da tarde. Triste engano, a rodada seria logo após o congresso.

No congresso ficaram definidas algumas coisas estranhas. Para mim, a mais bizarra foi com relação à oferta de empate. Ficou definido que quando houvesse proposta de empate o atleta poderia perguntar ao técnico se poderia aceitar ou não e o pobre técnico teria que decidir sem ver a posição! Agora me diz uma coisa, vai decidir com base em que? Pela fisionomia do atleta? Seria dessa forma?
• Se ele chegar pulando você aceita.
• Se ele chegar branco você aceita.
• Se chegar com a mão direita na cabeça está ganhando algo.
• Se for a mão esquerda está perdendo algo.
• Se nem chegar se borrou e ai empata logo antes que vá m..... pra todo lado.

Não consigo entender. Se for pra fazer isso, que nem consulte o técnico.
Além dessa regra bizarra o que me desagradou muito foi à rodada logo após o congresso ter terminado às 11 da manhã. Porque começar uma rodada que dura 3 horas as 11 da manhã? Seria pra testar os atletas? Matar de fome? Em um dia temos pelo menos das 8 da manhã as 6 da tarde para marcar uma rodada. Porque marcar na hora do almoço? Tenha dó.

Após toda a minha reclamação com relação à arbitragem(?!) e (des)organização dos jogos, vamos voltar a partes divertidas. No local de jogos, uns socializavam, outros procuravam se aquecer e a maioria só conversavam.


Aquecimento

O emparceiramento desse dia foi:
Feminino 21: São Carlos x Bauru
Masculino 21: Bye

Para quem se lembra, este duelo no feminino foi o que decidiu os Regionais de 2009. Naquela ocasião, houve empate, mas eles levaram vantagem no critério de desempate por vencer no tabuleiro 1.



São Carlos x Bauru

Nos confrontos: na mesa 2 a Débora venceu a Mayra que errou cedo, levando um Cb5 que fazia a casa cair. Na mesa 3 a Raíssa estava levemente melhor contra a Amanda, mas em um erro de cálculo perdeu uma torre. Nesse cenário, 2 a 0 para Bauru, nos restava buscar o empate. A Denise venceu a Carol e restava a estreante Mariana Pinho vencer a pentelha Mariane. O final era levemente melhor para a Mariane Pentelha, que jogou bem e conseguiu ganhar um peão, depois mais um. A Mariana Pinho conseguiu então ativar suas peças e após jogar Cf3 xeque a Mariane pentelha tinha duas opções:
1. Rf1, o qual seguiria com Cxh2 xeque com jogo pela frente.
2. Rh1 que tomaria Txh2 mate.


De maneira surpreendente ela jogou Rh1 e conseguimos empatar.
O resultado não foi de todo mal, ainda mais se considerarmos o 2 a 0 que pintou rápido. Agora, para levar o título, precisávamos vencer São Manuel no dia seguinte.
Essa postagem já está longa, vamos ao que todo mundo gosta, os fatos:

1. Teve jogos da Semifinal da copa no dia 6 e 7, mas ninguém deu bola.
2. A Raíssa, seu Fuê, pessimismo e pentelhação foi com certeza a mais chata do primeiro dia.
3. Os músicos do primeiro dia não mereceram couvert.
4. Pediram pra tirar foto do Gabriel no local de jogos.
5. Minha compra pra refeição durante a primeira rodada foi sem noção: 4 pacotes de bolacha, 1 coca dois litros e uma barra de chocolate.
6. As meninas brincaram de passar o “bastão” (bolacha) e praticamente não comeram nada.
7. Se fosse a equipe masculina, terminaria tudo antes de eles fazerem um lance.
8. Sair de 0 x 2 com Bauru não é novidade pra Sanca.
9. Sem citar nomes, parte da equipe masculina mostrou grande espírito de equipe. Ao saberem que ficariam de bye foram rapidamente para o alojamento. Um deles inclusive só acordou quando chegamos ao alojamento.
10. Citando um nome, a Jéssica abandonou a equipe e foi almoçar! Muito malvada. Ela ainda tentou compensar voltando no final da rodada.

Segue mais algumas fotos:


A mais chata do primeiro dia.


Eu não pago nada! Mas foi animado.


Abraços
Marcel Utiyama

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Regionais Lins 2010 - Divagação

Saudações ou divagações?!

Caros amigos que acompanham esse humilde blog que ainda resiste à febre do Twitter. Vou me arriscar a descrever de maneira narrativa, três diferentes perspectivas sobre os regionais. A primeira é do ponto de vista do capitão da equipe, a segunda do ponto de vista do iniciante, aquele que vai jogar pela primeira vez, a terceira do ponto de vista do técnico. Por fim, farei um breve comentário relacionando as três.

Qual o motivo dessa postagem narrativa vocês devem estar se perguntando? Interpretem como quiserem. As pessoas, capitão, iniciante e técnico, são frutos da experiência que possuo. Pode ser que vocês se identifiquem com algum destes personagens, ou com algumas das sensações vividas por eles, ou pode ser que eu esteja falando apenas de um caso específico e vocês não se identifiquem com nada. De qualquer forma, agradeço aqueles que tiverem a paciência de ler e estou aberto às críticas.

Perspectiva do capitão da equipe:

O capitão sente o peso da responsabilidade em seus ombros. Ele olha para os membros de sua equipe e sente a inexperiência de uma equipe renovada. Sente também que é nele que os demais vão se espelhar e que uma derrota sua leva toda a equipe para baixo. Ele lembra o apelido que seus antigos companheiros de equipe lhe deram: Confiança! Sim, ele precisa ser a confiança da equipe.
Ele pode escolher uma postura omissa, do tipo que está lá apenas para assinar uma súmula ao final de cada rodada. Mas um verdadeiro capitão sabe que não é assim que funciona. Ele sabe que um verdadeiro capitão precisa estar pronto para nos momentos de alegria comemora junto e nos de derrota oferecer suporte e consolo. Ele sabe que é necessário, nos momentos corretos, repreender e buscar extrair o máximo de seus companheiros. E sabe principalmente, que todas as pessoas que ocupam cargos mais altos precisam decidir. Tomar decisão é algo difícil. O que fazer quando houver uma proposta de empate? O que fazer quando um integrante da equipe quer propor empate? Como decidir? Estas perguntas o assolam.
O capitão então leva seus pensamentos há vários anos atrás, quando teve que decidir se aceitaria um empate proposto em uma partida que não era a sua. A posição era indefinida e por medo ele aceitou. Sua decisão fez com que as chances de sua equipe vencer o torneio evaporassem A decisão era difícil, sendo necessário tomá-la em alguns minutos, o que eu errei ele pensa? Ele reflete e percebe que sua decisão foi errada e que faltou a ele confiar em sua equipe, assim como eles confiaram nele. Ele tomou como lição para as próximas vezes, confiar em seu julgamento e nas potencialidades de seus companheiros, tomando a melhor decisão pensando sempre na equipe. Confiar sempre confiar, é assim que ele decide.
Ele sabe que é a confiança da equipe. Ele mantém uma postura otimista, mas e se ele perder? E se no planejamento feito antes de cada rodada for estabelecido que ele devesse ganhar sua partida e ele, eventualmente, não conseguir? Todos desistiriam? Todos sentiriam?

Todos sentiriam com certeza. Mas o empenho mostrado por ele e a postura adotada de um verdadeiro capitão, motivariam seus companheiros a lutar com motivação redobrada em busca da meta de toda equipe, ser campeão.

Perspectiva do iniciante

Ele pensa na pressão que virá e sente o frio na barriga. Nota que na sua equipe têm 3 jogadores experientes e ele e seus outros colegas “bixos” nunca jogaram como titulares. Se sente mal, acha que vai afundar a equipe. Olha pro seu adversário. Ele não tem idéia de sua força, mas sente medo. Inconscientemente já o considera um jogador forte e avalia suas chances como sendo zero. Ele pensa: Por que me colocaram pra jogar com esse cara? Por que não colocou outro? Eu não tenho chances...
É ai que duas figuras essências precisam entrar em ação: o capitão e o técnico. Ambos chegam nele e tentam motivá-lo. Ele escuta coisas do tipo:
- Vai lá. Não precisa ficar nervoso.

Ele ouve isso, tenta assimilar, mas não muda muito, ele ficou mais nervoso ainda. Pouco antes da partida ele é chamado de lado e pensa: Que bom vão me substituir! Para sua tristeza, eles querem falar pra ele que é ele quem vai jogar.

Todos se sentam e o capitão o chama novamente. Ele fala pouco, mas o suficiente pra deixá-lo mais tranqüilo:
- Eu sei que você está nervoso, com frio na barriga. Eu já passei por isso. Joga firme, sem medo, como você joga mesmo. Use o tempo e faça o seu melhor. Se você perder não vai ser o fim do mundo, joga tranqüilo.
Ele continua com medo, mas se sente mais tranqüilo. Nos lances iniciais o frio na barriga é grande, mas a cada lance ele diminui. Ele olha pros lados e vê seus companheiros experientes, olha pro seu capitão e vê como a postura dele é firme, olha pro seu técnico e sente a confiança que ele irradia e então seu nervosismo passa.

Perspectiva do técnico:
O técnico sabe perfeitamente as capacidades de cada atleta seu. Conhece suas fraquezas e seus pontos fortes como ninguém. Ele sempre espera o melhor de seus atletas, às vezes de maneira tendenciosa, o que sabe que não deveria acontecer. Ele precisa preparar cada atleta seu para estar na melhor condição possível para cada jogo. A preparação pode ser cansativa, com muitas repetições, mas ele conhece a frase de algum autor que ele não se recorda: “Quanto mais se sua nos treinos menos se sangra nas batalhas” e por isso ele repete os treinos quantas vezes for preciso.

Nos momentos que antecedem aos jogos ele procura motivar sua equipe, mesmo que com frases simples como: Vai lá. Jogue firme. Sem medo! Ele precisa conversar com os menos experientes para dar o apoio necessário e minimizar o efeito da estréia.

Ele sente o medo dos inexperientes, a pressão sobre seu capitão e o seu próprio nervosismo e ansiedade. Contudo, ele mantém uma postura confiante, pois sabe que isso reflete em seus atletas.


Visão global
Quando os relógios são acionados, o iniciante treme, o capitão joga firme e o técnico fica apreensivo. Quando o trabalho foi bem feito, o iniciante se acalma e passa a jogar de maneira normal, como fez nas longas sessões de treinamento. O capitão se tranqüiliza, pois sente a tranqüilidade em sua equipe. Ele olha pro seu técnico, que apesar de estar nervoso por não poder ajudar, mostra confiança em sua equipe e isso reflete na postura de todos.

Abraços

Marcel Utiyama

sábado, 17 de julho de 2010

Regionais Lins 2010 - Primeira parte

Saudações

Entre os dias 6 a 11 de julho estivemos em um mundo paralelo chamado Jogos Regionais. Mundo paralelo pode parecer exagero, mas é exatamente isso o que acontece. Durante o período dos jogos, ninguém presta atenção no que acontece no mundo, esquecemos inclusive que a Copa do Mundo acontecia! Sorte a nossa esquecer mesmo.

Desta vez não vou falar sobre a preparação e todo aquele falatório que ninguém gosta, vamos direto a viagem e ao período do evento. A viagem foi marcada inicialmente para o dia 6 às 14 horas. Como o Brasil ainda estava na Copa, o horário era terrível, pois caso o Brasil passasse pela tal Laranja Mecânica, todos os atletas não assistiriam a Semifinal da Copa (marcada pro dia 6 às 15h30min). A viagem foi então remarcada para as 9 da matina, mas todos nós sabemos o que aconteceu com o Dunga, seus 11 sonecas e nós 190 milhões de zangados. De qualquer forma, a viagem foi mantida para esse horário mesmo.

Sinceramente, não sei como cada um foi parar no distante ginásio Milton Olaio, só sei que cheguei cerca de 10 minutos atrasado e de carona com o Grande Monza Classic do Eugenio. No local combinado, os 3 ônibus estavam a postos e perto das 15:30 partimos rumo a cidade de Lins.

Caso alguém não saiba, ou não se lembre, em 2008 os regionais foram disputados na mesma cidade e o xadrez, particularmente, foi disputado no mesmo lugar, ficamos alojados na mesma escola de ensino fundamental e na mesma sala (o masculino), as meninas pelo que sei foi um quarto diferente. O que mudou em dois anos na equipe de Sanca? Muita coisa (quem quiser recordar, vale à pena ler as postagens dos regionais de 2008). Em 2008 os componentes da equipe masculina e feminina eram:

Masculino Livre: Marcel Utiyama, Eugenio Albaneze, Nelson F. Bolzoni, Rafael Blanco, Douglas Utiyama e Lucas Bixo Parras.

Feminino 21: Denise Kakitani, Mayra Campos, Natália Martins, Raíssa Ogashawara, Ana Laura Biancolli.

Os integrantes da atual equipe foram:

Masculino 21: Bruno Rogani, Marcos Sunye, Lucas Bixo, Bruno Ogashawara, Gabriel Ogashawara e Matheus Esteves.

Feminino 21: Denise Kakitani, Mayra Campos, Raíssa Ogashawara, Jéssica Kado, Mariana Pinho, Ana Laura Biancolli.

Fica claro que o masculino veio renovado. Uma equipe que podemos dizer totalmente são-carlense e até modesta. Afinal, o que esperar do Bruno e do Gabrielzinho? E do Matheus?

Vale lembrar que em 2008 o Lucas ganhou o apelido que ainda perdura: Bixo. Em 2008 ele era apenas um jogador esforçado que tomava todos, e quando eu falo todos são todos mesmo, tipos de golpinhos. Ele foi em 2008 como reserva no livre e com chances próximas a zero de jogar. Em 2009 já pegou a camisa de titular e para 2010 ele teria que se firmar como um bom tabuleiro. Será que ele conseguiria? Lembrando que os resultados dele esse ano foram desastrosos (leiam a postagem do Paulista sub 14 e sub 18 em Bauru).

O feminino mantém a mesma base há muitos anos, a aposta aqui seriam a Jéssica, que apesar de ir para os jogos regionais pela segunda vez, nunca havia jogado uma partida pensada e a Mariana Pinho, que vem se destacando no Paraná, mas jogaria seu primeiro Jogos Regionais.

O que eu esperava das duas equipes?

Masculino: Título ou segundo lugar (mais provável).
Feminino: Título a terceiro lugar (tudo poderia acontecer).

O que aconteceu? Não percam o próximo episódio.

Fatos:
1. Essa equipe era muito nova.
2. Com quem sair pra jogar sinuca? Gabrielzinho?
3. Lins é muito longe.
4. Porque fazer uma parada de ônibus a 40 minutos de Lins?
5. Bruno Animal comeu durante os 90 minutos da viagem, os 30 minutos da prorrogação, o intervalo de 30 minutos referente à parada estranha os 30 minutos de uma nova prorrogação e durante os acréscimos de 30 minutos. Ou seja, ele comeu a viagem toda.
6. Rogani desdenhou nossa companhia durante a viagem e foi com Botucatu.
7. Em determinado momento da viagem, uma moça foi deitar o banco e o Gabrielzinho tomou uma bancada na cara.
8. A Raíssa buscou com afinco o título de pessoa mais chata do dia desde a viagem.
9. A Jéssica Malvada só dormiu.
10. O motorista do ônibus travou a 100 metros do alojamento ao perceber que passou da rua onde deveria ter virado. Ele simplesmente ficou parado no meio da avenida por uns 5 minutos. Não sabia se ia pra frente, pra trás. Chegou inclusive a abandonar o barco, mas voltou e bravamente lembrou como dava a ré e em uma manobra precisa, deu a volta no quarteirão!
11. Olha o nome da Ana no quadro e o baixinha escrito errado.


Giz na mão de crianças...

Abraços
Marcel Utiyama

segunda-feira, 5 de julho de 2010

1ª Etapa circuito do São Carlos Clube

Saudações

Foi realizada a primeira etapa do circuito do São Carlos Clube (SCC) no dia 10/04. Não sei o que aconteceu, mas o fato é que o número de participantes foi muito abaixo do esperado (15 jogadores). Devido a isso, consideramos que não havia sentido em dividir as 15 pessoas em 4 categorias e fizemos um torneio único com os jogadores sendo contemplados com a premiação de suas categorias. Vale ressaltar que a premiação não seria cumulativa, ou seja, caso um jogador de 17 anos ganhasse o torneio absoluto, ele deveria optar pela premiação do absoluto ou de sua categoria.

Bom como já faz muito tempo, não me lembro de muitos detalhes do torneio, então segue a classificacion final e o cuadro de torneo (obs, com o Swiss Perfect em espanhol!).
Clasificaciones
Puesto Nombre Puntos Buch.-M Buch. Progr.

1 Marcel Utiyama, 5 9.0 15.0 15.0
2 Salvador De Cresce, 4 8.0 14.0 12.0
3-7 Lucas Parras, 3 8.0 15.0 9.0
Gabriel Marques, 3 8.0 13.5 10.0
Gabriel Ogashawara, 3 8.0 13.5 7.0
José Arildo, 3 7.0 12.5 10.0
Masaki Kawabata, 3 7.0 12.0 8.0
8-13 Bruno Ogashawara, 2 9.0 14.5 9.0
Charles Tortoza, 2 8.0 14.0 7.0
Erica Loibel, 2 6.5 11.0 5.0
Vinicius Trimer, 2 6.5 10.0 4.0
Matheus Esteves, 2 6.0 10.0 5.0
Daniel Kawabata, 2 6.0 10.0 3.0
14-15 Geovana Predin, 1 7.5 11.5 3.0
Andre Predin, 1 6.5 11.0 4.0
Cuadro de Torneo
Nº Nombre Feder 1 2 3 4 5

1 Marcel Utiyama, 5:W 3:W 2:W 9:W 6:W
2 Salvador De Cresce, 15:W 6:W 1:L 8:W 4:W
3 Lucas Parras, 10:W 1:L 7:W 4:L 9:W
4 Gabriel Marques, 13:W 8:L 5:W 3:W 2:L
5 Gabriel Ogashawara, 1:L 7:W 4:L 14:W 10:W
6 José Arildo, 14:W 2:L 8:W 15:W 1:L
7 Masaki Kawabata, 9:W 5:L 3:L 11:W 8:W
8 Bruno Ogashawara, 12:W 4:W 6:L 2:L 7:L
9 Charles Tortoza, 7:L 10:W 15:W 1:L 3:L
10 Erica Loibel, 3:L 9:L 13:W 12:W 5:L
11 Vinicius Trimer, 0: 0: 12:W 7:L 14:W
12 Matheus Esteves, 8:L 13:W 11:L 10:L 0:W
13 Daniel Kawabata, 4:L 12:L 10:L 0:W 15:W
14 Geovana Predin, 6:L 15:L 0:W 5:L 11:L
15 Andre Predin, 2:L 14:W 9:L 6:L 13:L

Devo destacar o desempenho do....(cri cri) do .....e do .....(cri cri)...
De qualquer forma, os campeões das categorias foram:
Sub 10 - Geovana Predin
Sub 14 - Gabriel Ogashawara
Sub 18 - Lucas Parras
Absoluto - Marcel Utiyama

Segue alguns fatos e fotos do torneio.

Fatos:
1- Poucos participantes e ainda não sabemos o porquê disso.
2- Nenhuma integrante da equipe feminina foi ao torneio.
3- Novamente fiquei pior na abertura contra o Salvador.
4- O bixo jogou a melhor partida dele contra mim: Jogou como nunca e perdeu/foi enrolado como sempre (haha).
5- O Vinicius Trimer entrou na terceira rodada com 0 pontos, fez 2 em 3 e acabou com a mesma pontuação do Animal e do Matheus!
6- Aliás, Animal ficou atrás do irmão Gabriel Ogashawara.


Sub 14, da esq. para a direita: Daniel, Vinicius e Gabriel


Sub 18, da esq. para a direita: Lucas Bixo, Bruno Animal, Érica e Matheus


Absoluto, da esq. para a direita: Salvador De Cresce e Marcel Utiyama


Da esq. para a direita: Vicente, Egle e Marcel

É isso, abraços!
Marcel Utiyama

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Torneio do SESC

Saudações!

Peço desculpas pela falta de postagens, mas realmente estou sem tempo!

Essa postagem é para divulgar o torneio do SESC que ocorrerá no dia 06/06.



Esse torneio é bem tradicional na cidade e tem o famoso sorteio de brindes!

Compareçam!

Marcel Utiyama

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Paulista sub 14 e 18

Saudações!

Nos dias 20 e 21 de março os atletas Bruno Ogashawara (“animal”, 14 anos), Gabriel Ogashawara (“a espera de um apelido”, 11 anos), Lucas Parras (“bixo”, 15 anos) e Raissa Ogashawara (“orgulho”, 16 anos) foram disputar o campeonato paulista sub 14 e sub 18 na cidade de Bauru.


Da esquerda para a direita: Bruno, Raíssa, Lucas e Gabriel

Como já deu pra perceber, a única que jogou na categoria correta foi a Raíssa (ela faz 17 anos esse ano) e o restante jogou em categorias acima. Tem alguns atletas que disputam categorias acima porque estão muito fortes para disputar a própria, ou mesmo para enfrentar jogadores mais fortes, mas não foram esses os motivos. O Bruno e o Lucas foram disputar a categoria 18 anos porque eu não pude levá-los para a 16 e então foram pra ganhar experiência. Já o Gabriel foi para a categoria 14 anos para apanhar e ganhar alguma experiência de torneio.

A expectativa em cima da única jogadora era a maior. Raíssa já havia disputado 2 campeonatos paulistas, um aberto do Brasil e 4 regionais, todos torneios pensados e por isso a expectativa sobre ela era de uma medalha.

Já no caso dos rapazes, todos ainda são inexperientes, entretanto havia alguma expectativa sobre o bixo, pois ele é o jogador mais forte dessa nova geração. Em relação aos irmãos o esperado era que eles apenas não destruíssem o hotel, meu carro, local de jogos...

Quanto a viagem, como sempre planejamento zero. Tudo combinado na sexta feira dia 19. Ficou acertado que eu iria de carro com as quatro crianças ( ok ok “pré aborrecentes”), quem é louco de deixar os filhos viajarem comigo certo? Pois bem, não sei como, mas deixaram! Obviamente atrasei para pegar os atletas, não sabia como chegar à saída para Bauru, mas conseguimos chegar sem sustos. Meus co-pilotos Raíssa e Bixo mais uma vez mostraram eficiência, assim como em Catanduva em 2009. O único susto da viagem foi meu limpador de pára-brisa que surtou e resolveu levantar e ficar bem no meio do vidro. Tentei arrumar e claro só piorei, o jeito foi parar em um acostamento, abaixar o maldito e torcer para não chover. Mais tarde, o bixo e eu arrumamos de maneira no mínimo engenhosa, destravamos o mecanismo e remendamos com um canudinho!


Não, eu não sou pai de nenhum!

Chegamos ao local de jogos as 10 e 45 ( 15 minutos antes do apito inicial). Lá, encontrei alguns amigos de velha data, Alfeu e sua filha pentelha Mariane, o ex-blogueiro Vivaldinho e os ábritros Cristian e Marius, abraço a todos.

As partidas começaram praticamente no horário previsto e todos os atletas de São Carlos foram puxados e enfrentaram jogadores teoricamente mais fortes.

O Gabriel já começou a surpreender perdendo realmente rápido, apesar de não ter jogado tão mal assim. Os outros 3 também perderam, mas resistiram mais tempo. Um “belo”começo de torneio (0 em 4, equipe unida perde unida).

Apenas uma observação sobre o almoço, o “animal” de início queria pedir um prato comercial e um pastel!

A segunda rodada começou às 15 horas. A Raíssa jogou uma das melhores partidas que já a vi jogar, sem erros! Já o Gabriel jogou uma das piores, tomando mate rápido. O bixo e o animal se enfrentaram em uma partida HORROROSA, também o que esperar de um confronto entre um bixo e um animal?! Primeiramente o bixo ficou ganho, depois o animal ficou ganho, mas por fim o bixo fez seu primeiro ponto.

Que blz!

A terceira rodada começou logo em seguida. O Gabriel fez seu primeiro ponto. O Bruno também (de bye é bem verdade, mas ponto é ponto). Já Raíssa e bixo não conseguiram pontuar.


Bruno de Bye observa seu irmão em ação!

O resultado do primeiro dia não foi nada bom, todos os jogadores com 1 em 3, o jeito era procurar algo pra comer, ir pro hotel, dormir cedo, esfriar a cabeça e não desanimar para o dia seguinte.

No dia seguinte, rodada de madrugada (8:30). Os 4 foram jogar e eu fui tentar estudar. Como sempre, meus livros apenas conheceram mais uma cidade...

O bixo perdeu novamente. O Gabriel jogou a abertura de maneira imprecisa, perdeu uma peça, recuperou sabe-se lá como, pediu empate com um peão a mais e empatou. Depois constatei que ele nem sabia que tinha um peão a mais!

O animal jogou meio estranho a abertura, conseguiu ganhar qualidade e ficou em posição ganha. Não soube concretizar a qualidade a mais, devolveu em um momento duvidoso, entrou em um final de torre com um peão a menos, errou tudo no final e perdeu.

A grande partida dessa rodada foi a Raíssa que contra a número 3 do torneio venceu de maneira muito convincente. Inclusive, jogando muito bem o final de bispos de mesma cor.

A quinta rodada foi logo em seguida e a Raíssa venceu novamente! Com 3 em 5 dava pra pensar nos 3 primeiros lugares. O Gabriel venceu novamente e fez 2,5 em 5. Para mim o torneio dele já estava feito. Já o bixo perdeu novamente (o desânimo quando bate é difícil reverter) e o animal perdeu novamente.


E foi só o primeiro torneio dele!

Após um bom almoço, os 4 foram para a ultima rodada.
O bixo ficou de bye (que dureza, força Bixo!). O Gabriel pendurou uma peça no quinto lance. O animal conseguiu sua primeira vitória! E a Raíssa jogou na mesa 2 precisando ganhar para sonhar com um terceiro lugar. Após muita luta infelizmente ela não conseguiu vencer sua adversária e terminou em uma boa colocação, oitavo lugar, sendo nossa única medalha em campeonatos paulistas até agora (desde 2007).


Raíssa!

Como considerações finais, creio que o Lucas e o Bruno podem render mais. O fato de jogar em uma categoria acima claramente pesou e o desânimo após algumas derrotas ficou muito claro. Estas coisas só se corrigem com o tempo e experiência. O Gabriel fez um bom torneio se considerarmos que era o primeiro torneio pensado da vida dele, mas também pode render mais. Quanto a Raíssa, apesar da grande melhora apresentada e da primeira medalha conquistada, creio que ficou um sentimento de que poderíamos conseguir algo melhor. Não deu, mas o nível apresentado por ela nas partidas foi muito bom!

O importante para todos foi a experiência adquirida e a certeza que eu tenho de que eles tem muito a evoluir ainda e que podem chegar mais longe!

É isso, abraços!

Marcel Utiyama

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Quarta etapa São Carlos Clube/ Desafio vencendo os vencedores

Saudações

No dia 11/11/2009 ocorreu o evento Desafio vencendo os vencedores, que consistiu em um torneio aberto com o objetivo de selecionar 20 finalistas para disputar uma simultânea com o Mestre Internacional (MI) Krikor Mekhitarian. O evento contou com o nosso apoio, na figura da Associação dos Enxadristas de São Carlos, do São Carlos Clube, das livrarias Nobel e foi organizado pelo pessoal do Colégio Vincere.


MI Krikor Sevag Mekhitarian

No torneio aberto, houve a participação de cerca de 30 jogadores de idades variadas, onde as crianças tiveram a oportunidade de enfrentar jogadores mais experientes. O torneio foi disputado no sistema suíço em cinco rodadas com ritmo de 15 minutos pra cada jogador.


Visão geral do salão

O torneio começou sem nenhuma grande surpresa, com os favoritos vencendo suas partidas. No decorrer do torneio algumas partidas boas foram ocorrendo e eu destacarei algumas que eu joguei ou pude acompanhar.

Uma partida boa e decisiva foi a da segunda rodada onde eu enfrentei o experiente Salvador de Cresce, que para quem não conhece é GM Postal e tio do Felipe De Cresce El Debs. Ele jogou uma Alapin e em determinado momento não vi um golpe e perdi qualidade. Entretanto a posição era sólida e fui me defendendo tenazmente. Salvador jogou muito bem o final, com manobras muito bem executadas, até que chegou a uma posição ganha, mas no apuro de tempo acabei vencendo.


Em segundo plano a partida em questão Salvador x Marcel. Em primeiro plano Eugeniu x Mayra

Outra partida boa foi o clássico Marcel x Eugenio. Após a abertura joguei um lance que simplesmente ficava pior rápido, entregando o par de bispos, dando a casa f4 para o cavalo etc. Eugenio aproveitou a chance de imediato, mas na hora de selar a vantagem jogou de maneira imprecisa e me permitiu ativar meu cavalo e entrar num final algo melhor, mas preferi propor empate e tentar a sorte na última rodada.

A última rodada foi outra partida boa, onde o Eugenio jogou de brancas contra o Bruno Rogani. Após uma Ruy Lopez, caíram em uma posição daquelas típicas dessa abertura, com muitas manobras. Após muitos lances de peças pro lado, as setas foram subindo e o Rogani conseguiu sair vitorioso da partida e do torneio, sendo campeão com 5 pontos em 5 possíveis.Em segundo lugar ficou o autor dessas linhas e em terceiro o MI Krikor que entrou no torneio na terceira rodada, terminando com 4 pontos em 5 (bye-ausente na primeira e segunda rodada).

Vale a pena destacar a performance do Bruno Rogani (com os seus 5 em 5), da Mayra que apesar de terminar com 3 em 5, estava na mesa 2 na última rodada e perdeu apenas para jogadores mais experientes que ela. O Bruno Ogashawara (conhecido por animal) também fez um bom torneio.

Com relação à simultânea aquela beleza, cerca de 25 jogadores postados para enfrentar o MI Krikor, todos de pretas, alguns concentrados, outros conversando e alguns bebendo (sem citar nomes). Um a um fomos sendo tolhidos e de repente, o Rogani me avisa:
- O animal está ganhando uma peça!

Mas será que ele venceria?! Conhecendo bem o Bruno Animal e sua técnica de jogar ao toque eu ainda apostava minhas fichas no Krikor...

- Só uma peça – perguntei pro Rogani.
- Uma peça e dois peões!

Mais alguns lances, o Krikor pendura uma torre e o animal não hesita em tomá-la com xeque! Agora o animal deve ganhar certo? Restava apenas uma pequena armadilha, mas o animal não caiu nela e conseguiu vencer o Krikor.

Antes de continuar gostaria de dizer que é normal perder e pendurar em uma simultânea, mesmo sendo um MI, é normal, pois são muitas partidas e os lances são feitos rapidamente. O problema não foi o Krikor perder uma partida e sim perder pro Bruno Animal! O tanto que temos que agüentar por causa disso! Ah se o Krikor soubesse haha. O animal com toda a sua compostura e bom senso tirou foto da posição final e ficou enchendo o saco de todos falando que teríamos que fazer uma camiseta com sua foto! É mole?!


Alguém topa fazer essa camiseta?

Ainda na simultânea, o Rogani conseguiu ganhar qualidade, chegou a uma posição aparentemente ganha, jogou mal e teve que perpetuar.

Krikor x Rogani

O saldo final foi Krikor 23,5 em 25. Mas esses 1 ponto e meio com os Brunos vão render muita palhaçada por anos! Quem vai agüentar os dois agora?

Fica a pergunta:
Seria o Bruno Animal o melhor jogador de São Carlos? Ou seria o Rogani?

Aparentemente jogadores do PASSADO como Felipe El Debs, Marcel Utiyama e Eugenio Albaneze não podem fazer frente a essa nova geração! Francamente, a que ponto chegamos! Haha

Seguem algumas fotos:



3 patetas?



Abraços!
Marcel Utiyama