Sim, estou devendo uma postagem. Eu já deixei ela pronta e por mais incrível que pareça esqueci em um disquete em São Carlos (estou no Paraná).
Por isso: Devo não nego e pago no ano que vem!
Feliz ano novo pra todos porque o feliz natal: Devo não nego e pago no ano que vem!
Abraços a todos!
terça-feira, 29 de dezembro de 2009
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
Fomos/foram tolhidos
Saudações!
Continuo sem tempo para atualizar o blog e aparentemente todos já desistiram de ler o blog certo?! Haha
Postagem para falar sobre duas coisas.
A primeira:
Fomos Tolhidos
No dia 19/07/09 foi realizada uma simultânea no Sesc São Carlos com o GM Gilbero Milos. O engraçado foi que ninguém sabia de nada e descobrimos isso através do bixo que disse para o Rogani.
- Vai ter uma simultânea no Sesc – bixo disse (naquele dialeto dele).
- Com quem? – Rogani disse.
- Sei lá, parece que é um cara que é campeão Paulista.
Depois o Rogani me contou o que o bixo disse e eu disse que não sabia de nada. Ao chegar em casa fui procurar na Internet e eis que descubro que o tal cara que é campeão Paulista era nada menos que o Milos!
Com relação a simultânea, parecia aquele vídeo que está no Youtube sobre o grande clássico do futebol: Fluminense x Barcelona (vejam esse vídeo, é meio antigo, mas vale a pena http://www.youtube.com/watch?v=7j54ncQ59YM).
Milos: Foi tricampeão brasileiro juvenil em 1981, 1982 e 1983 e campeão brasileiro em 1984, 1985, 1986, 1989, 1994 e 1995 (Fonte: Wikipédia).
Atletas da simultânea: bem, atletas bacanas, que não fazem mal a ninguém (obs. Falo pelo pessoal de São Carlos, o povo de Matão arrancou dois empates! Vejam blog do Vivaldinho www.xadrezdepressao.blogspot.com).
Começou, gol do “Barcelona”, quase um pastor em um cidadão que passava pelo Sesc e resolveu jogar.
Lance 5, bixo erra na abertura, perde peão e Gol do Barcelona.
Lance 10, Ana totalmente torta na abertura, Gol do Barcelona.
Lance 15, Mayra mal em uma Petroff, Gol do Barcelona.
Lance 20, Gabriel ativo, Gol do Barcelona.
Lance 25, Raíssa jogando meleca na abertura, Gol do Barcelona.
Lance 30, Eugenio melhor quase ganhando um peão, Gol do Barcelona.
Lance 35, eu sempre pior, Gol do Barcelona.
O juiz encerrou antes que a triste saga do Fluminense continuasse. (Já é amanhã, gol do Barcelona, Fluminense 3 a 0 LDU, Gol do Barcelona).
A segunda:
Foram tolhidos
Essa foi uma pequena simultânea as cegas que nosso amigo MI Felipe el Debs deu no clube de xadrez de São Carlos. Ele não limitou força dos jogadores, mas exigiu que todos fossem japoneses! Vejam a foto (até o fotógrafo era japa!).
Sim é um gibi na mão do Animal.
Brincadeiras a parte, as partidas foram até interessantes.
O Gabriel tinha uma posição interessante, ia muito bem, mas em dois lances se melecou inteiro. (1 a 0)
Já a Raíssa, tinha uma posição pior, mas defensável. Aproveitando que nosso amigo não via nada, deu uma olhadela para mim e o sapão aqui sugeriu um lance. Ela estranhou, e jogou o lance meio contrariada. O Felipe respondeu, ela olhou com cara de e agora e eu com cara de fiz merda disse:
- Se vira! (2 a 0).
Raíssa ainda antes do meu palpite.
Já o Bruno japa com seu famoso estilo de jogar ao toque, tomando o que vê pela frente e trocando peças sem pestanejar, jogou uma abertura estranha, na complicação ganhou material (torre por duas peças). Ficou ganho, mas capivara, ou melhor dizendo, animal não tem garantia e o Felipe enrolou mais um japonês. (3 a 0).
As cegas mesmo hein!
Obs.:O único japonês invicto dessa segunda simultânea foi o fotógrafo...haha
Abraços!
Marcel Utiyama
Continuo sem tempo para atualizar o blog e aparentemente todos já desistiram de ler o blog certo?! Haha
Postagem para falar sobre duas coisas.
A primeira:
Fomos Tolhidos
No dia 19/07/09 foi realizada uma simultânea no Sesc São Carlos com o GM Gilbero Milos. O engraçado foi que ninguém sabia de nada e descobrimos isso através do bixo que disse para o Rogani.
- Vai ter uma simultânea no Sesc – bixo disse (naquele dialeto dele).
- Com quem? – Rogani disse.
- Sei lá, parece que é um cara que é campeão Paulista.
Depois o Rogani me contou o que o bixo disse e eu disse que não sabia de nada. Ao chegar em casa fui procurar na Internet e eis que descubro que o tal cara que é campeão Paulista era nada menos que o Milos!
Com relação a simultânea, parecia aquele vídeo que está no Youtube sobre o grande clássico do futebol: Fluminense x Barcelona (vejam esse vídeo, é meio antigo, mas vale a pena http://www.youtube.com/watch?v=7j54ncQ59YM).
Milos: Foi tricampeão brasileiro juvenil em 1981, 1982 e 1983 e campeão brasileiro em 1984, 1985, 1986, 1989, 1994 e 1995 (Fonte: Wikipédia).
Atletas da simultânea: bem, atletas bacanas, que não fazem mal a ninguém (obs. Falo pelo pessoal de São Carlos, o povo de Matão arrancou dois empates! Vejam blog do Vivaldinho www.xadrezdepressao.blogspot.com).
Começou, gol do “Barcelona”, quase um pastor em um cidadão que passava pelo Sesc e resolveu jogar.
Lance 5, bixo erra na abertura, perde peão e Gol do Barcelona.
Lance 10, Ana totalmente torta na abertura, Gol do Barcelona.
Lance 15, Mayra mal em uma Petroff, Gol do Barcelona.
Lance 20, Gabriel ativo, Gol do Barcelona.
Lance 25, Raíssa jogando meleca na abertura, Gol do Barcelona.
Lance 30, Eugenio melhor quase ganhando um peão, Gol do Barcelona.
Lance 35, eu sempre pior, Gol do Barcelona.
O juiz encerrou antes que a triste saga do Fluminense continuasse. (Já é amanhã, gol do Barcelona, Fluminense 3 a 0 LDU, Gol do Barcelona).
A segunda:
Foram tolhidos
Essa foi uma pequena simultânea as cegas que nosso amigo MI Felipe el Debs deu no clube de xadrez de São Carlos. Ele não limitou força dos jogadores, mas exigiu que todos fossem japoneses! Vejam a foto (até o fotógrafo era japa!).
Sim é um gibi na mão do Animal.
Brincadeiras a parte, as partidas foram até interessantes.
O Gabriel tinha uma posição interessante, ia muito bem, mas em dois lances se melecou inteiro. (1 a 0)
Já a Raíssa, tinha uma posição pior, mas defensável. Aproveitando que nosso amigo não via nada, deu uma olhadela para mim e o sapão aqui sugeriu um lance. Ela estranhou, e jogou o lance meio contrariada. O Felipe respondeu, ela olhou com cara de e agora e eu com cara de fiz merda disse:
- Se vira! (2 a 0).
Raíssa ainda antes do meu palpite.
Já o Bruno japa com seu famoso estilo de jogar ao toque, tomando o que vê pela frente e trocando peças sem pestanejar, jogou uma abertura estranha, na complicação ganhou material (torre por duas peças). Ficou ganho, mas capivara, ou melhor dizendo, animal não tem garantia e o Felipe enrolou mais um japonês. (3 a 0).
As cegas mesmo hein!
Obs.:O único japonês invicto dessa segunda simultânea foi o fotógrafo...haha
Abraços!
Marcel Utiyama
sábado, 17 de outubro de 2009
São Carlos Clube – Terceira etapa
Saudações!
Estou sem tempo para escrever e não lembro quase nada desse torneio que foi realizado no dia 29/08. Como não tenho muito pra escrever, vou encher de foto pra fazer volume!
Na categoria 10 anos o campeão foi ou o Vitor Zancanella ou o Lucas Zancanella, como eles são gêmeos não faz diferença(haha)! O vice foi um dos dois e o terceiro eu não tenho idéia.
Na categoria 14 anos o campeão foi o Bruno Animal Ogashawara que no match desempate contra o Gabriel venceu de maneira nada convincente, mas venceu!
Na categoria 18 anos o campeão foi o Lucas Bixo Parras, que não deu a mínima chance pros adversários.
Na categoria absoluto, o campeão foi Marcel Utiyama seguido de Bruno Rogani e Eugenio Albaneze.
Segue algumas fotos:
Geral
10 anos
14 anos
Nos passos do pai!
.jpg)
Enroladaa!!
Rogan foi bem, batendo Eugenius!
Abraços.
Marcel Utiyama
Estou sem tempo para escrever e não lembro quase nada desse torneio que foi realizado no dia 29/08. Como não tenho muito pra escrever, vou encher de foto pra fazer volume!
Na categoria 10 anos o campeão foi ou o Vitor Zancanella ou o Lucas Zancanella, como eles são gêmeos não faz diferença(haha)! O vice foi um dos dois e o terceiro eu não tenho idéia.
Na categoria 14 anos o campeão foi o Bruno Animal Ogashawara que no match desempate contra o Gabriel venceu de maneira nada convincente, mas venceu!
Na categoria 18 anos o campeão foi o Lucas Bixo Parras, que não deu a mínima chance pros adversários.
Na categoria absoluto, o campeão foi Marcel Utiyama seguido de Bruno Rogani e Eugenio Albaneze.
Segue algumas fotos:
Geral
10 anos
14 anos
Nos passos do pai!
.jpg)
Enroladaa!!
Rogan foi bem, batendo Eugenius!
Abraços.
Marcel Utiyama
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
Etapa 21 minutos Max Euwe – Botucatu
Saudações!
No dia 23/08, fomos a Botucatu para mais um torneio 21 minutos. A seleta delegação de São Carlos contava com: Ana Laura, Bruno Animal, Gabriel Ogashawara, Lucas Bixo, Marcel Utiyama, Matheus Esteves e Mayra Campos. O Bruno Rogani já estava em Botucatu e nos encontrou lá no local de jogos.
A viagem foi longa para todo mundo, 2 horas e 30 minutos, menos para a Ana que dormiu desde que entrou na Van e só acordou em alguns momentos pra xingar os moleques.
Mals Ana, tive que colocar essa foto!
Chegamos a Botucatu e rodamos várias vezes para achar o restaurante que o Rogani havia passado para a gente. Nesse percurso só se escutava isso:
- Que cidade feia.
- Essa cidade é um lixo.
- Que muquifo.
Segundo o Rogani é porque a gente estava na parte feia da cidade...
Achamos o restaurante e dessa vez o Bruno Animal comeu até pouco, sendo que eu acabei sendo o “animal” do dia. O engraçado foi ver o Gabriel não alcançando a bancada de comida! Mas, mesmo assim, ele conseguiu se servir!
Chegamos ao local de jogos perto das 13:00 e um frio de rachar nos esperava. Após alguma espera, saiu o emparceiramento da primeira rodada, o qual não era nada bom para alguns dos são carlenses. A Mayra enfrentaria o MI Martinez, número 2 do torneio, e o Gabriel enfrentaria o Isaac Fieri número 5. A Mayra não teve chances contra o MI, mas o Gabriel jogou muito bem, conseguindo jogar de igual pra igual, perdendo apenas nos minutos finais.
Essa partida, aliás, causou algum alvoroço nos espectadores, alguns comentários do tipo:
“O moleque joga pra %$#&lho”, eram proferidos constantemente pela platéia.
Um dia depois, pedi para o Gabriel para ele me mostrar a partida e para a minha surpresa ele só lembrava até o lance 3!
Ainda nessa rodada, Ana, Matheus e Bruno Rogani perderam e Bruno Animal, Lucas Bixo e eu vencemos.
Na segunda rodada, todos estavam próximo de uma hipotermia! Apesar do frio, Bruno Rogani, Mayra e eu vencemos, sendo que os outros simplesmente congelaram.
Na terceira rodada, a Ana e o Gabriel finalmente descongelaram e venceram suas primeiras partidas. O Matheus continuava solidamente congelado e no seu primeiro torneio fez rocão (0-0-0). Quanto aos outros, o Rogani e o Lucas bixo venceram. O Bruno a Mayra e eu sucumbimos ao frio.
Na quarta rodada, quase todo mundo morreu de frio mesmo.
Bruno Rogani
Ana Laura
Lucas Parras
Matheus Esteves
Gabriel Ogashawara
Bruno Ogashawara
Isso parece lista de mortos! Haha
Os únicos que sobreviveram para contar a história foram o Bruno Animal, a Mayra e eu.
Na quinta rodada o Rogani, a Ana, o Lucas bixo, o Bruno animal e eu vencemos. A Mayra perdeu e o Matheus, após roçar grande, rocou pro outro lado (0-0-0 0-0) e o Gabriel empatou.
Na sexta rodada, o destaque vai para a vitória do Matheus! A primeira! De 0 não dá né, tem que passar embaixo da mesa! O Lucas bixo finalizou a séria gangorra de maneira brilhante (perde-ganha-perde-ganha-perde- GANHA). A Ana, a Mayra o Rogani e eu vencemos, o Gabriel empatou novamente, o Bruno animal e o bixo perderam.
Eu acabei em quarto lugar com 5 em 6. A Mayra terminou em terceiro lugar no feminino. O Rogani ficou em 2° lugar botucatuense, os outros definitivamente congelaram. Para não dizer que não falei das flores, as meninas (todas) não estavam muito inspiradas no dia não, a que ficou na primeira colocação fez 3 em 6 e confesso não ter visto nenhuma menina após a primeira rodada na metade de cima do torneio....treinar é bom viu meninas...
Após a premiação fomos comer pizza frita (isso Botucatu tem de bom!). O Lucas bixo, Matheus, Bruno Animal e Bruno Rogani mostraram toda a força que eles tinham no garfo. A Mayra e a Ana mostraram debilidades e não suportaram a pressão deixando metade cada uma. Eu mostrei fraqueza no final e deixei 1/8 da pizza.
Isso Botucatu tem de bom!
Após a comilança, embarcamos para a longa viagem de volta, que foi até silenciosa, praticamente todos dormindo.
Apenas uma foto final (essa tá melhor né Ana?!)
Abraços
Marcel Utiyama
No dia 23/08, fomos a Botucatu para mais um torneio 21 minutos. A seleta delegação de São Carlos contava com: Ana Laura, Bruno Animal, Gabriel Ogashawara, Lucas Bixo, Marcel Utiyama, Matheus Esteves e Mayra Campos. O Bruno Rogani já estava em Botucatu e nos encontrou lá no local de jogos.
A viagem foi longa para todo mundo, 2 horas e 30 minutos, menos para a Ana que dormiu desde que entrou na Van e só acordou em alguns momentos pra xingar os moleques.
Mals Ana, tive que colocar essa foto!
Chegamos a Botucatu e rodamos várias vezes para achar o restaurante que o Rogani havia passado para a gente. Nesse percurso só se escutava isso:
- Que cidade feia.
- Essa cidade é um lixo.
- Que muquifo.
Segundo o Rogani é porque a gente estava na parte feia da cidade...
Achamos o restaurante e dessa vez o Bruno Animal comeu até pouco, sendo que eu acabei sendo o “animal” do dia. O engraçado foi ver o Gabriel não alcançando a bancada de comida! Mas, mesmo assim, ele conseguiu se servir!
Chegamos ao local de jogos perto das 13:00 e um frio de rachar nos esperava. Após alguma espera, saiu o emparceiramento da primeira rodada, o qual não era nada bom para alguns dos são carlenses. A Mayra enfrentaria o MI Martinez, número 2 do torneio, e o Gabriel enfrentaria o Isaac Fieri número 5. A Mayra não teve chances contra o MI, mas o Gabriel jogou muito bem, conseguindo jogar de igual pra igual, perdendo apenas nos minutos finais.
Essa partida, aliás, causou algum alvoroço nos espectadores, alguns comentários do tipo:
“O moleque joga pra %$#&lho”, eram proferidos constantemente pela platéia.
Um dia depois, pedi para o Gabriel para ele me mostrar a partida e para a minha surpresa ele só lembrava até o lance 3!
Ainda nessa rodada, Ana, Matheus e Bruno Rogani perderam e Bruno Animal, Lucas Bixo e eu vencemos.
Na segunda rodada, todos estavam próximo de uma hipotermia! Apesar do frio, Bruno Rogani, Mayra e eu vencemos, sendo que os outros simplesmente congelaram.
Na terceira rodada, a Ana e o Gabriel finalmente descongelaram e venceram suas primeiras partidas. O Matheus continuava solidamente congelado e no seu primeiro torneio fez rocão (0-0-0). Quanto aos outros, o Rogani e o Lucas bixo venceram. O Bruno a Mayra e eu sucumbimos ao frio.
Na quarta rodada, quase todo mundo morreu de frio mesmo.
Bruno Rogani
Ana Laura
Lucas Parras
Matheus Esteves
Gabriel Ogashawara
Bruno Ogashawara
Isso parece lista de mortos! Haha
Os únicos que sobreviveram para contar a história foram o Bruno Animal, a Mayra e eu.
Na quinta rodada o Rogani, a Ana, o Lucas bixo, o Bruno animal e eu vencemos. A Mayra perdeu e o Matheus, após roçar grande, rocou pro outro lado (0-0-0 0-0) e o Gabriel empatou.
Na sexta rodada, o destaque vai para a vitória do Matheus! A primeira! De 0 não dá né, tem que passar embaixo da mesa! O Lucas bixo finalizou a séria gangorra de maneira brilhante (perde-ganha-perde-ganha-perde- GANHA). A Ana, a Mayra o Rogani e eu vencemos, o Gabriel empatou novamente, o Bruno animal e o bixo perderam.
Eu acabei em quarto lugar com 5 em 6. A Mayra terminou em terceiro lugar no feminino. O Rogani ficou em 2° lugar botucatuense, os outros definitivamente congelaram. Para não dizer que não falei das flores, as meninas (todas) não estavam muito inspiradas no dia não, a que ficou na primeira colocação fez 3 em 6 e confesso não ter visto nenhuma menina após a primeira rodada na metade de cima do torneio....treinar é bom viu meninas...
Após a premiação fomos comer pizza frita (isso Botucatu tem de bom!). O Lucas bixo, Matheus, Bruno Animal e Bruno Rogani mostraram toda a força que eles tinham no garfo. A Mayra e a Ana mostraram debilidades e não suportaram a pressão deixando metade cada uma. Eu mostrei fraqueza no final e deixei 1/8 da pizza.
Isso Botucatu tem de bom!
Após a comilança, embarcamos para a longa viagem de volta, que foi até silenciosa, praticamente todos dormindo.
Apenas uma foto final (essa tá melhor né Ana?!)
Abraços
Marcel Utiyama
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
Continental - Final
Saudações!
Dando continuidade a esse imenso torneio, na sétima rodada eu enfrentaria o MF Álvaro Aranha. Já na abertura, me deparei com uma linha que não conhecia e após muitos lances ruins da minha parte, cai em uma posição deprimente. Consegui criar alguma complicação, mas o final de torres resultante era simplesmente perdido (3,5 em 7).
Após perder sem muita luta na sétima rodada, confesso que desanimei. Pra piorar, quando saiu o emparceiramento, vi que enfrentaria um MF peruano de 2340. No dia seguinte minha preparação foi quase nula, preferi apenas esfriar a cabeça.
Já na abertura ele jogou uma Sveschnikov que não era a abertura que ele mais utilizava. Consegui ganhar um peão rapidamente. Alguns lances depois minha posição era muito superior e consegui ganhar outro. Para complicar o jogo ele entregou mais um e eu aceitei. Com 3 peões a mais eu precisava apenas me defender de um ataque “fantasma” na ala do rei, acabei omitindo um sacrifício e fiquei perdido. Ele não jogou o correto Txb2 e entramos em um final de T peça e 2 peões pra cada lado. Ofereci empate e ele recusou. Após alguns lances, encontrei uma linha que ganhava um peão e após entrar no final de torre a posição era ganha, mas não joguei os mais precisos e caímos em uma final de torre e peão contra torre empatado! De livrinho mesmo. Tentei enrolar e deu certo. (4,5 em 8).
Para a nona rodada (meu Deus não acaba nunca?!) vi que enfrentaria o MF Wagner Guimarães. Essa rodada foi de manhã, após chegar tarde em casa e uma noite mal dormida, estava eu novamente jogando xadrez.
Ele jogou uma Alapin, sendo que apesar de minha posição após a abertura ser inferior, a posição era interessante. Entretanto, calculei mal uma variante e acabei omitindo um sacrifício de peão que me obrigava a entregar dama por torre e bispo. Pra piorar, joguei a pior linha e tive q abandonar de imediato (4,5 em 9).
À noite, enfrentei a WGM cubana Vivian Ramon. Após uma abertura tediosa, onde ela jogou o sistema Breyer na Ruy Lopez. Após uns 20 lances já havíamos trocado as duas torres e caímos em uma posição empatada, daquelas que o fritz avalia todas as linhas com 0,00, ou seja qualquer lance iguala e é necessário seguir duas regras a risca:
1- Não dormir.
2- Não se animar a ganhar.
Após muitos lances de peça pro lado, acabei infringindo a segunda regra, me animei a ganhar e acabei perdendo (4,5 em 10).
Para a última rodada o objetivo de não jogar no “Inferno” foi atingido (e por apenas uma mesa, algo do tipo eu jogaria na mesa 83 que era a última da “lagoa”!). Eu jogava para não perder rating e para fazer pelo menos 50% dos pontos. Enfrentei o Bruno Morado e após a abertura consegui alguma vantagem, mas era insuficiente para ganhar. Após uma simplificação da posição, o empate se aproximava, mas ele entregou um peão (creio que ele achava que ia empatar mais rápido). Caímos em um final de Damas 4 contra 3 na ala do rei, onde após ele aceitar a troca de damas para estragar minha estrutura de peões, caiu em um final de rei e peões perdido. (5,5 em 11).
Apenas para não dizer que me esqueci deles, o Felipe acabou com 7,5 pontos e o Vivaldinho com 5.
Após terminar a partida, o Felipe, o Vivaldinho e eu ficamos socializando um bom tempo no CXSP. Dentro do “aquário” a coisa estava séria, pois pessoal estava lutando por vaga no mundial. O terceiro andar foi enchendo...enchendo...enchendo...foi ficando quente...quente...quente. Aquilo ali parecia mais o “Inferno” (obs. o segundo andar). Esse dia foi literalmente o dia que o inferno subiu o andar! Naquele calor, barulho, salão lotado, tenho certeza que a gripe suína circulava também! Apesar disso tudo, o Vivaldinho teimou que queria ficar na rodada até o fim e talvez ver o desempate de partidas rápidas. Depois de muita espera e insistência minha e do Felipe (que estávamos simplesmente de saco cheio de Xadrez), ele cedeu e fomos para a rodoviária na expectativa de pegar o ônibus das 20:20 para São Carlos. Chegamos meio correndo no terminal e vimos que não havia ônibus as 20:20 e o próximo seria apenas as 21:20. Já o Vivaldinho que achava que só havia ônibus depois das 22 horas pra Matão, constatou que havia um as 20:30 mais ou menos e conseguiu embarcar nele. Moral da história, não esperamos o final da rodada, não vimos os desempates, não conseguimos o ônibus das 20:20, chegamos de madrugada em São Carlos, o Vivaldinho que não queria ficar esperando sozinho na rodoviária não esperou e ainda conseguiu ônibus antes que a gente e o Felipe e eu esperamos o nosso...(hijo de &¨%$) haha.
Fatos:
1. O Fier tinha 5 em 5!
2. A Vanessa Feliciano fez um grande torneio com direito a norma de WMI.
3. O jovem Jorge Cori com 13 anos fez norma dupla de GM.
4. O grande Gabriel Name foi mal no torneio, mas continuava com toda a sua simpatia.
5. O mesmo Gabriel ao jogar contra o Vivaldinho em determinada posição ele disse: Aqui empatou! Não foi uma oferta, foi um decreto!
6. Nenhum caso de gripe suína foi registrado entre os participantes.
7. Apesar de ter sido noticiado no blog “Xadrezdepressão” eu não estava postando durante o torneio e quem entrou aqui para ler algo se decepcionou!
8. Aliás, fui cobrado pelo Marius Riemdiski sobre a cobertura do torneio! Ela veio com um pouco de atraso.
9. Não tenho uma mísera foto do evento e fiquei com vergonha de roubar dos outros sites.
Gostaria de mandar um abraço para todos que torceram por mim nesse torneio. Minha avaliação é de que apesar de não ter sido ruim, também não foi bom, sendo um torneio 50% mesmo, regular. Gostaria de agradecer a todos que acompanham o blog e em especial as seguintes pessoas: Mayra Campos, Denise Kakitani, Sarah Obadovski, Alpheu Tavares, Douglas Utiyama que me animaram antes das partidas e após as cacetadas. Gostaria de agradecer também ao Daniel Athanázio por me hospedar durante boa parte do torneio e ao Fernando Vivaldo por me hospedar no final de semana. Gostaria de mandar um abraço ao Felipe El Debs e Leonardo Vivaldo pelo companheirismo e amizade de longa data!
Meus cumprimentos estão cada vez maiores de duas uma: ou estou virando político ou estou ficando velho mesmo!
Abraços!
Dando continuidade a esse imenso torneio, na sétima rodada eu enfrentaria o MF Álvaro Aranha. Já na abertura, me deparei com uma linha que não conhecia e após muitos lances ruins da minha parte, cai em uma posição deprimente. Consegui criar alguma complicação, mas o final de torres resultante era simplesmente perdido (3,5 em 7).
Após perder sem muita luta na sétima rodada, confesso que desanimei. Pra piorar, quando saiu o emparceiramento, vi que enfrentaria um MF peruano de 2340. No dia seguinte minha preparação foi quase nula, preferi apenas esfriar a cabeça.
Já na abertura ele jogou uma Sveschnikov que não era a abertura que ele mais utilizava. Consegui ganhar um peão rapidamente. Alguns lances depois minha posição era muito superior e consegui ganhar outro. Para complicar o jogo ele entregou mais um e eu aceitei. Com 3 peões a mais eu precisava apenas me defender de um ataque “fantasma” na ala do rei, acabei omitindo um sacrifício e fiquei perdido. Ele não jogou o correto Txb2 e entramos em um final de T peça e 2 peões pra cada lado. Ofereci empate e ele recusou. Após alguns lances, encontrei uma linha que ganhava um peão e após entrar no final de torre a posição era ganha, mas não joguei os mais precisos e caímos em uma final de torre e peão contra torre empatado! De livrinho mesmo. Tentei enrolar e deu certo. (4,5 em 8).
Para a nona rodada (meu Deus não acaba nunca?!) vi que enfrentaria o MF Wagner Guimarães. Essa rodada foi de manhã, após chegar tarde em casa e uma noite mal dormida, estava eu novamente jogando xadrez.
Ele jogou uma Alapin, sendo que apesar de minha posição após a abertura ser inferior, a posição era interessante. Entretanto, calculei mal uma variante e acabei omitindo um sacrifício de peão que me obrigava a entregar dama por torre e bispo. Pra piorar, joguei a pior linha e tive q abandonar de imediato (4,5 em 9).
À noite, enfrentei a WGM cubana Vivian Ramon. Após uma abertura tediosa, onde ela jogou o sistema Breyer na Ruy Lopez. Após uns 20 lances já havíamos trocado as duas torres e caímos em uma posição empatada, daquelas que o fritz avalia todas as linhas com 0,00, ou seja qualquer lance iguala e é necessário seguir duas regras a risca:
1- Não dormir.
2- Não se animar a ganhar.
Após muitos lances de peça pro lado, acabei infringindo a segunda regra, me animei a ganhar e acabei perdendo (4,5 em 10).
Para a última rodada o objetivo de não jogar no “Inferno” foi atingido (e por apenas uma mesa, algo do tipo eu jogaria na mesa 83 que era a última da “lagoa”!). Eu jogava para não perder rating e para fazer pelo menos 50% dos pontos. Enfrentei o Bruno Morado e após a abertura consegui alguma vantagem, mas era insuficiente para ganhar. Após uma simplificação da posição, o empate se aproximava, mas ele entregou um peão (creio que ele achava que ia empatar mais rápido). Caímos em um final de Damas 4 contra 3 na ala do rei, onde após ele aceitar a troca de damas para estragar minha estrutura de peões, caiu em um final de rei e peões perdido. (5,5 em 11).
Apenas para não dizer que me esqueci deles, o Felipe acabou com 7,5 pontos e o Vivaldinho com 5.
Após terminar a partida, o Felipe, o Vivaldinho e eu ficamos socializando um bom tempo no CXSP. Dentro do “aquário” a coisa estava séria, pois pessoal estava lutando por vaga no mundial. O terceiro andar foi enchendo...enchendo...enchendo...foi ficando quente...quente...quente. Aquilo ali parecia mais o “Inferno” (obs. o segundo andar). Esse dia foi literalmente o dia que o inferno subiu o andar! Naquele calor, barulho, salão lotado, tenho certeza que a gripe suína circulava também! Apesar disso tudo, o Vivaldinho teimou que queria ficar na rodada até o fim e talvez ver o desempate de partidas rápidas. Depois de muita espera e insistência minha e do Felipe (que estávamos simplesmente de saco cheio de Xadrez), ele cedeu e fomos para a rodoviária na expectativa de pegar o ônibus das 20:20 para São Carlos. Chegamos meio correndo no terminal e vimos que não havia ônibus as 20:20 e o próximo seria apenas as 21:20. Já o Vivaldinho que achava que só havia ônibus depois das 22 horas pra Matão, constatou que havia um as 20:30 mais ou menos e conseguiu embarcar nele. Moral da história, não esperamos o final da rodada, não vimos os desempates, não conseguimos o ônibus das 20:20, chegamos de madrugada em São Carlos, o Vivaldinho que não queria ficar esperando sozinho na rodoviária não esperou e ainda conseguiu ônibus antes que a gente e o Felipe e eu esperamos o nosso...(hijo de &¨%$) haha.
Fatos:
1. O Fier tinha 5 em 5!
2. A Vanessa Feliciano fez um grande torneio com direito a norma de WMI.
3. O jovem Jorge Cori com 13 anos fez norma dupla de GM.
4. O grande Gabriel Name foi mal no torneio, mas continuava com toda a sua simpatia.
5. O mesmo Gabriel ao jogar contra o Vivaldinho em determinada posição ele disse: Aqui empatou! Não foi uma oferta, foi um decreto!
6. Nenhum caso de gripe suína foi registrado entre os participantes.
7. Apesar de ter sido noticiado no blog “Xadrezdepressão” eu não estava postando durante o torneio e quem entrou aqui para ler algo se decepcionou!
8. Aliás, fui cobrado pelo Marius Riemdiski sobre a cobertura do torneio! Ela veio com um pouco de atraso.
9. Não tenho uma mísera foto do evento e fiquei com vergonha de roubar dos outros sites.
Gostaria de mandar um abraço para todos que torceram por mim nesse torneio. Minha avaliação é de que apesar de não ter sido ruim, também não foi bom, sendo um torneio 50% mesmo, regular. Gostaria de agradecer a todos que acompanham o blog e em especial as seguintes pessoas: Mayra Campos, Denise Kakitani, Sarah Obadovski, Alpheu Tavares, Douglas Utiyama que me animaram antes das partidas e após as cacetadas. Gostaria de agradecer também ao Daniel Athanázio por me hospedar durante boa parte do torneio e ao Fernando Vivaldo por me hospedar no final de semana. Gostaria de mandar um abraço ao Felipe El Debs e Leonardo Vivaldo pelo companheirismo e amizade de longa data!
Meus cumprimentos estão cada vez maiores de duas uma: ou estou virando político ou estou ficando velho mesmo!
Abraços!
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
Continental
Saudações!
Durante os dias 25/07 a 02/08 foi realizado o torneio Continental no Clube de Xadrez de São Paulo(CXSP). O evento contou com a participação de cerca de 270 jogadores de todo o continente. Havia cerca de 30 GMs, uma cacetada de MIs e MFs além de vários jogadores fortes não titulados. Um evento desse nível não é pra capivaras como eu participar certo?!
Bem, eu não ia mesmo, mas na véspera começaram a fazer minha cabeça e acabei sucumbindo a tentação de jogar o maior torneio da história do Brasil. Como eu não havia me programado pra ir, não havia preparado nada específico, não tinha comprado passagem, não tinha arrumado lugar ...
Acabei perdendo a noite de sexta pra sábado para fazer tudo isso e descontei o sono durante a viagem até São Paulo. Chegando lá, após pagar a bagatela de 200 dólares de inscrição, que viraram 440 reais com o dólar a 2,20 (?!), encontrei o amigo Vivaldinho e fomos então a casa do Vivaldão, onde horas depois o Felipe chegou.
Nesse trio as expectativas eram bem distintas, o Felipe ia pra jogar bem, tentar uma eventual classificação, norma, coisas do tipo. Já o Vivaldinho e eu queríamos apenas não passar muita vergonha!
Chegando ao local de jogos, algumas piadinhas do tipo:
- Olha aquele cara com cara de capivara deve ter no mínimo 2500.
- Aquele lá é GM? Tem cara mais de plantador de batata (exclama).
Ficamos especulando a respeito de nossos adversários, a previsão para mim era de um GM 2600 e para o Vivaldinho um MI 2400 e foi exatamente o que ocorreu. Eu enfrentei o GM brasileiro Alexandr Fier e o Vivaldo enfrentou um 2400. Pelo menos de previsão a gente estava bem.
Sobre minha partida o comentário do Fier quando eu cheguei no tabuleiro diz tudo:
- Quatorze anos depois...
É, realmente fazia muito tempo que não nos enfrentávamos. Nosso primeiro confronto foi em 1995 em um paranaense de categorias (ele com 7 anos e eu com 9), sendo que jogamos outras 2 vezes em 1996 em um Brasileiro e no Pan americano.
Eu respondi que na verdade eram 10 anos, pois havíamos nos enfrentado em 1999 em um torneio comemorativo ao dia do enxadrista.
Após a sessão melancolia, vamos ao jogo.
A diferença de nível era muito grande (quase 500 pontos), o que fazer? Apenas jogar!
Jogamos uma posição teórica da Grunfeld, mas acabei entrando em uma linha onde não joguei o plano correto. Consegui encontrar um plano ativo, entretanto que dava ao Fier uma vantagem posicional considerável. Nas complicações do meio jogo sacrifiquei uma peça em d5 para recuperá-la em seguida, mas acabei omitindo que meu peão de f ficava cravado no final da linha e tive que entregar qualidade. Logo após tive a chance de cair em uma posição com peça e dois peões por torre, mas não vi. Arrumei uma defesa interessante, mas com a devolução da qualidade o final de torre e bispos de cores opostas já era melhor para o Fier e ele conseguiu vencer. Apesar da derrota, um bom começo. ( -1)
Fui parar no chessbase! Apanhando claro haha
Antes de continuar, devo avisá-los que não comentarei passo a passo todas as partidas, simplesmente porque foram 11 partidas e eu fico cansado só de pensar!
Após a rodada, fui pra casa do meu amigo Daniel Athanázio, que jogou comigo durante um bom tempo por Rolândia. A rotina era a seguinte acordava perto das 10 da manhã e ficava no msn, orkut, preparando algo, assistindo TV, cozinhando até cerca de 17 horas. Eu saía e ia para a casa do Vivaldão, onde eu via que o Felipe e o Vivaldinho estavam dando duro na preparação: o primeiro assistia a série The Big Bang Theory e o segundo fingia preparar algo, mas preferia reclamar da vida junto comigo. A gente ia jogar, depois eu voltava pra casa do Daniel, ele era o único acordado e a gente via a partida do dia, esperávamos o emparceiramento e no dia seguinte tudo a mesma coisa.
Legal pra quem joga xadrez... mas... muito cansativo! É muito tempo preparando, pensando no que jogar, partidas longas e muitas partidas. Outro detalhe curioso era o computador do Daniel. Ele morou durante bom tempo no Japão e trouxe o notebook de lá. O detalhe é que tudo é em japonês! Onde estava o meu computador? Como acessar o desktop? Meus documentos? Como desliga esse negócio? Haha. Depois de algum tempo consegui me adaptar, lembrando que apesar de eu ter descendência japonesa eu não sei ler uma linha sequer!
Já no segundo dia teve rodada dupla e eu já fui parar no “Inferno”. Para quem não conhece o CXSP, o prédio tem 4 andares. O terceiro e o quarto são do clube e quando tem torneio, o terceiro é destinado as primeiras mesas e é lá que tem a sala isolada com vidro chamada aquário, com ar condicionado, carpete e tudo mais. O quarto andar é carinhosamente chamado de “Lagoa”, sendo geralmente as últimas mesas, onde ficam as capivaras, patos, marrecos. Como o Continental tinha muitos participantes, foi necessário alugar o segundo andar sendo que foi esse onde ficaram as últimas mesas. Lá havia mais de um tabuleiro por mesa, pouquíssimo espaço para movimentação e para anotar as partidas, relógio mecânico e era um calor considerável, sendo que por isso foi apelidado nada carinhosamente de “Inferno”.
Ao jogar uma vez lá, minha meta pro torneio ficou estabelecida: Não jogar muito tempo no inferno, sendo que a última rodada não podia ser lá!
Voltando ao Xadrez, venci o Edmundo Aoyama em uma Pirc de manhã. Joguei uma linha que nem sei se existe e deve ser ruim, não consegui nenhuma vantagem, mas consegui vencer. A noite, perdi pro Guilherme Rezende em uma linha onde ele sacrificou um peão e obteve grande compensação(1 em 3).
Depois dessa derrota, eu pensava apenas em não perder no dia seguinte, e foi aí que dentre 270 jogadores apareceu na minha frente ninguém menos que Leonardo Vivaldo! Draw. (1,5 em 4)
Após 4 rodadas eu tinha 1,5, Vivaldinho também, o Felipe tinha a soma de nós dois e o primeiro colocado 4 pontos.
Para as duas rodadas seguintes meu pensamento era vencer. Consegui boa vitória contra José Arruda de pretas na quinta rodada. E vitória de brancas contra Guilherme Cirilo.(3,5 em 6).
Apenas para terminar essa primeira parte, algumas inutilidades. Como todos sabem, a gripe suína está por toda parte. Na época do torneio, era o auge da gripe. Nos metrôs, na rua e até no torneio era possível ver pessoas usando máscaras. Apesar do medo de pegar esse treco, não houve nenhum caso registrado pelo que eu sei.
Por enquanto é isso.
Abraços!
Obs: postagem apenas levemente atrasada...
Durante os dias 25/07 a 02/08 foi realizado o torneio Continental no Clube de Xadrez de São Paulo(CXSP). O evento contou com a participação de cerca de 270 jogadores de todo o continente. Havia cerca de 30 GMs, uma cacetada de MIs e MFs além de vários jogadores fortes não titulados. Um evento desse nível não é pra capivaras como eu participar certo?!
Bem, eu não ia mesmo, mas na véspera começaram a fazer minha cabeça e acabei sucumbindo a tentação de jogar o maior torneio da história do Brasil. Como eu não havia me programado pra ir, não havia preparado nada específico, não tinha comprado passagem, não tinha arrumado lugar ...
Acabei perdendo a noite de sexta pra sábado para fazer tudo isso e descontei o sono durante a viagem até São Paulo. Chegando lá, após pagar a bagatela de 200 dólares de inscrição, que viraram 440 reais com o dólar a 2,20 (?!), encontrei o amigo Vivaldinho e fomos então a casa do Vivaldão, onde horas depois o Felipe chegou.
Nesse trio as expectativas eram bem distintas, o Felipe ia pra jogar bem, tentar uma eventual classificação, norma, coisas do tipo. Já o Vivaldinho e eu queríamos apenas não passar muita vergonha!
Chegando ao local de jogos, algumas piadinhas do tipo:
- Olha aquele cara com cara de capivara deve ter no mínimo 2500.
- Aquele lá é GM? Tem cara mais de plantador de batata (exclama).
Ficamos especulando a respeito de nossos adversários, a previsão para mim era de um GM 2600 e para o Vivaldinho um MI 2400 e foi exatamente o que ocorreu. Eu enfrentei o GM brasileiro Alexandr Fier e o Vivaldo enfrentou um 2400. Pelo menos de previsão a gente estava bem.
Sobre minha partida o comentário do Fier quando eu cheguei no tabuleiro diz tudo:
- Quatorze anos depois...
É, realmente fazia muito tempo que não nos enfrentávamos. Nosso primeiro confronto foi em 1995 em um paranaense de categorias (ele com 7 anos e eu com 9), sendo que jogamos outras 2 vezes em 1996 em um Brasileiro e no Pan americano.
Eu respondi que na verdade eram 10 anos, pois havíamos nos enfrentado em 1999 em um torneio comemorativo ao dia do enxadrista.
Após a sessão melancolia, vamos ao jogo.
A diferença de nível era muito grande (quase 500 pontos), o que fazer? Apenas jogar!
Jogamos uma posição teórica da Grunfeld, mas acabei entrando em uma linha onde não joguei o plano correto. Consegui encontrar um plano ativo, entretanto que dava ao Fier uma vantagem posicional considerável. Nas complicações do meio jogo sacrifiquei uma peça em d5 para recuperá-la em seguida, mas acabei omitindo que meu peão de f ficava cravado no final da linha e tive que entregar qualidade. Logo após tive a chance de cair em uma posição com peça e dois peões por torre, mas não vi. Arrumei uma defesa interessante, mas com a devolução da qualidade o final de torre e bispos de cores opostas já era melhor para o Fier e ele conseguiu vencer. Apesar da derrota, um bom começo. ( -1)
Fui parar no chessbase! Apanhando claro haha
Antes de continuar, devo avisá-los que não comentarei passo a passo todas as partidas, simplesmente porque foram 11 partidas e eu fico cansado só de pensar!
Após a rodada, fui pra casa do meu amigo Daniel Athanázio, que jogou comigo durante um bom tempo por Rolândia. A rotina era a seguinte acordava perto das 10 da manhã e ficava no msn, orkut, preparando algo, assistindo TV, cozinhando até cerca de 17 horas. Eu saía e ia para a casa do Vivaldão, onde eu via que o Felipe e o Vivaldinho estavam dando duro na preparação: o primeiro assistia a série The Big Bang Theory e o segundo fingia preparar algo, mas preferia reclamar da vida junto comigo. A gente ia jogar, depois eu voltava pra casa do Daniel, ele era o único acordado e a gente via a partida do dia, esperávamos o emparceiramento e no dia seguinte tudo a mesma coisa.
Legal pra quem joga xadrez... mas... muito cansativo! É muito tempo preparando, pensando no que jogar, partidas longas e muitas partidas. Outro detalhe curioso era o computador do Daniel. Ele morou durante bom tempo no Japão e trouxe o notebook de lá. O detalhe é que tudo é em japonês! Onde estava o meu computador? Como acessar o desktop? Meus documentos? Como desliga esse negócio? Haha. Depois de algum tempo consegui me adaptar, lembrando que apesar de eu ter descendência japonesa eu não sei ler uma linha sequer!
Já no segundo dia teve rodada dupla e eu já fui parar no “Inferno”. Para quem não conhece o CXSP, o prédio tem 4 andares. O terceiro e o quarto são do clube e quando tem torneio, o terceiro é destinado as primeiras mesas e é lá que tem a sala isolada com vidro chamada aquário, com ar condicionado, carpete e tudo mais. O quarto andar é carinhosamente chamado de “Lagoa”, sendo geralmente as últimas mesas, onde ficam as capivaras, patos, marrecos. Como o Continental tinha muitos participantes, foi necessário alugar o segundo andar sendo que foi esse onde ficaram as últimas mesas. Lá havia mais de um tabuleiro por mesa, pouquíssimo espaço para movimentação e para anotar as partidas, relógio mecânico e era um calor considerável, sendo que por isso foi apelidado nada carinhosamente de “Inferno”.
Ao jogar uma vez lá, minha meta pro torneio ficou estabelecida: Não jogar muito tempo no inferno, sendo que a última rodada não podia ser lá!
Voltando ao Xadrez, venci o Edmundo Aoyama em uma Pirc de manhã. Joguei uma linha que nem sei se existe e deve ser ruim, não consegui nenhuma vantagem, mas consegui vencer. A noite, perdi pro Guilherme Rezende em uma linha onde ele sacrificou um peão e obteve grande compensação(1 em 3).
Depois dessa derrota, eu pensava apenas em não perder no dia seguinte, e foi aí que dentre 270 jogadores apareceu na minha frente ninguém menos que Leonardo Vivaldo! Draw. (1,5 em 4)
Após 4 rodadas eu tinha 1,5, Vivaldinho também, o Felipe tinha a soma de nós dois e o primeiro colocado 4 pontos.
Para as duas rodadas seguintes meu pensamento era vencer. Consegui boa vitória contra José Arruda de pretas na quinta rodada. E vitória de brancas contra Guilherme Cirilo.(3,5 em 6).
Apenas para terminar essa primeira parte, algumas inutilidades. Como todos sabem, a gripe suína está por toda parte. Na época do torneio, era o auge da gripe. Nos metrôs, na rua e até no torneio era possível ver pessoas usando máscaras. Apesar do medo de pegar esse treco, não houve nenhum caso registrado pelo que eu sei.
Por enquanto é isso.
Abraços!
Obs: postagem apenas levemente atrasada...
terça-feira, 25 de agosto de 2009
Regionais 2009 - Final
No último dia, rodada de manhã, aquela maravilha pra acordar. O Rogani, Marco e o animal foram antes para o local de jogos para fazer substituição. O bixo burro e eu fomos pouco depois e assim que chegamos o Marco e o Rogani já haviam vencido, o animal tava jogando e o Lucas bixo anotando o resultado de W-O errado (bixo burro mesmo haha). Vencemos o match com muita facilidade, sendo que o único que jogou mesmo foi o animal, porque os outros atenderam aos pedidos dos nossos adversários, que precisavam perder logo pra disputar jogo de futebol!
O que fazer em um domingo, as 9 e 30 da manhã enquanto esperávamos a premiação? Ficamos sabendo de uma adega! Fomos procurar a tal adega, andamos muito, e depois de instruções de uma senhora de idade, chegamos ao local. Lá, o Rogani e eu experimentamos vários tipos de batidinha e cachaça. Saímos de lá com algumas garrafas e uma cena muito triste ocorreu na volta pro alojamento. O Rogani trazia alegremente uma garrafa de batidinha de abacaxi quando sem explicação ele deixou cair a sacola e a garrafa se espatifou no chão. O Rogani soltou um berro meio gay, tipo ai não, mas isso não se compara a tristeza de ver a bebida escorrendo no chão. Triste!
Aprecie com moderação!
Voltamos ao local de jogos e esperamos pacientemente o final das partidas. Nada havia mudado, São Carlos foi vice e Jaú campeã. Na premiação uma senhora estava bem empolgada dando uns berros, impossível não tirar sarro dela! A Ana e a Mayra enfim voltaram de Leme e o pessoal do masculino recebeu a premiação.
Tivemos que esperar até as 19 horas para voltar pra São Carlos. Ficamos a tarde inteira na mesma vadiação de sempre. Destaque para o clássico no xadrez 1 0 Mayra x Ana. É u ping no mínimo engraçado, com berros de desespero, tiques nervosos...um show!
Fomos ainda pela milésima vez na sorveteria, onde as meninas teimavam em comer uma tal calda branca de chocolate, que para mim continuava parecendo leite condensado.
Ainda durante essa longa espera, a Mayra fez cócegas na Ana, que, aliás, tem um tique nervoso engraçado, ela dá risada antes de fazerem cócegas nela com uma risadinha meio macabra. A Ana retribuiu mais tarde e ficaram no 1 a 1. Paranaueeee. Seria legal ver as duas judocas/ jiu-jiteiras se enfrentando em um tatame!
Jantamos, deixamos o quarto para o pessoal da Damas e embarcamos de volta pra São Carlos. Na viagem, ficou evidente o estrago que os regionais faz nas pessoas, todo mundo desmaiado! Chegamos a São Carlos e fomos despejados no Milton Olaio (e só ali), onde um frio de rachar nos esperava.
Algumas fotos aleatórias:
Corre animal!
Cantam mesmo hein! Tem até vídeo, mas não vou colocar porque pretendo manter os poucos leitores do blog...
Intruso 1
Intruso 2
Últimos fatos:
1. A Ana não tinha dinheiro nem pro sorvete no último dia.
2. O Rogani também faliu e me deve 2 reais (haha)!
3. A Mayra comeu mais de 8 reais de sorvete no último dia.
4. Levaram material da faculdade pra estudar.
5. O material só foi aberto.
6. Mas, apesar do material não ter sido utilizado ele voltou veterano.
7. Tiramos foto com o prefeito.
8. O bixo burro tomou até tapinha nas costas do Barba.
9. O animal gostou do apelido.
10. Alguém escreveu no quadro do quarto “Xadrez é mais legal” para cutucar o pessoal da Damas.
11. O Vicente apagou!
Apenas para finalizar, gostaria de agradecer a todos os que jogaram Xadrez por São Carlos esse ano. Creio que todos mostraram empenho para vencer e honraram nossa camisa. Gostaria também de mandar um abraço para todos os que acompanham esse blog.
Fim de mais um regionais!
Marcel Utiyama!
O que fazer em um domingo, as 9 e 30 da manhã enquanto esperávamos a premiação? Ficamos sabendo de uma adega! Fomos procurar a tal adega, andamos muito, e depois de instruções de uma senhora de idade, chegamos ao local. Lá, o Rogani e eu experimentamos vários tipos de batidinha e cachaça. Saímos de lá com algumas garrafas e uma cena muito triste ocorreu na volta pro alojamento. O Rogani trazia alegremente uma garrafa de batidinha de abacaxi quando sem explicação ele deixou cair a sacola e a garrafa se espatifou no chão. O Rogani soltou um berro meio gay, tipo ai não, mas isso não se compara a tristeza de ver a bebida escorrendo no chão. Triste!
Aprecie com moderação!
Voltamos ao local de jogos e esperamos pacientemente o final das partidas. Nada havia mudado, São Carlos foi vice e Jaú campeã. Na premiação uma senhora estava bem empolgada dando uns berros, impossível não tirar sarro dela! A Ana e a Mayra enfim voltaram de Leme e o pessoal do masculino recebeu a premiação.
Tivemos que esperar até as 19 horas para voltar pra São Carlos. Ficamos a tarde inteira na mesma vadiação de sempre. Destaque para o clássico no xadrez 1 0 Mayra x Ana. É u ping no mínimo engraçado, com berros de desespero, tiques nervosos...um show!
Fomos ainda pela milésima vez na sorveteria, onde as meninas teimavam em comer uma tal calda branca de chocolate, que para mim continuava parecendo leite condensado.
Ainda durante essa longa espera, a Mayra fez cócegas na Ana, que, aliás, tem um tique nervoso engraçado, ela dá risada antes de fazerem cócegas nela com uma risadinha meio macabra. A Ana retribuiu mais tarde e ficaram no 1 a 1. Paranaueeee. Seria legal ver as duas judocas/ jiu-jiteiras se enfrentando em um tatame!
Jantamos, deixamos o quarto para o pessoal da Damas e embarcamos de volta pra São Carlos. Na viagem, ficou evidente o estrago que os regionais faz nas pessoas, todo mundo desmaiado! Chegamos a São Carlos e fomos despejados no Milton Olaio (e só ali), onde um frio de rachar nos esperava.
Algumas fotos aleatórias:
Corre animal!
Cantam mesmo hein! Tem até vídeo, mas não vou colocar porque pretendo manter os poucos leitores do blog...
Intruso 1
Intruso 2
Últimos fatos:
1. A Ana não tinha dinheiro nem pro sorvete no último dia.
2. O Rogani também faliu e me deve 2 reais (haha)!
3. A Mayra comeu mais de 8 reais de sorvete no último dia.
4. Levaram material da faculdade pra estudar.
5. O material só foi aberto.
6. Mas, apesar do material não ter sido utilizado ele voltou veterano.
7. Tiramos foto com o prefeito.
8. O bixo burro tomou até tapinha nas costas do Barba.
9. O animal gostou do apelido.
10. Alguém escreveu no quadro do quarto “Xadrez é mais legal” para cutucar o pessoal da Damas.
11. O Vicente apagou!
Apenas para finalizar, gostaria de agradecer a todos os que jogaram Xadrez por São Carlos esse ano. Creio que todos mostraram empenho para vencer e honraram nossa camisa. Gostaria também de mandar um abraço para todos os que acompanham esse blog.
Fim de mais um regionais!
Marcel Utiyama!
domingo, 16 de agosto de 2009
Penúltimo dia
Uma das primeiras cenas do dia foi essa:
Estaria o Animal morto?!
Nesse dia o pessoal acordou um pouco mais cedo e começou a preparar. O bixo burro sabendo que não jogaria dormiu quase até meio dia e o bixo animal preparava algo no Fritz. Após muito escutar o barulho de tecla sendo apertada rapidamente e aquele som de mate no final das linhas, fiquei curioso e fui ver como o animal estava preparando.
Para minha surpresa, ele estava apertando a barra de espaço (que manda o fritz jogar) e a análise nem estava ligada! Uma senhora preparação! Ele fazia isso, daí chegava em finais com peça a mais e achava que tava tudo ótimo! Resolvi então fazer alguma coisa e o ajudei pelo menos a mexer direito no programa.
Os confrontos seriam:
Matheus x Animal
Salvio x Rogani
João x Tortola
Neto x Marco
Nossa estratégia era clara, o animal perderia na 1 e nas outras 3 precisávamos de 2 pontos e meio. O animal provou ser fiel a estratégia, entrou pra perder e perdeu rápido jogando mais rápido que seu experiente adversário. Já nas outras mesas, o Rogani foi surpreendido no lance 2 após 1-e4,e5 2-Cf3, De7 O Rogani não conseguiu se achar e encontrar algum plano bom para as brancas e as pretas foram pouco a pouco ficando melhores, até que a vantagem era muito grande e o Sálvio venceu.
Na mesa 4, após um gambito da dama aceito, o Marco não conseguiu nenhuma vantagem, seu adversário conseguiu alguma iniciativa, mas acabou deixando escapar. O Marco ativou bem as peças e conseguiu vencer.
A última mesa a terminar foi no tabuleiro 3. O Tortola acabou perdendo qualidade aparentemente sem nenhuma compensação. Ele foi resistindo, o João deixou grande parte da vantagem escapar até que no final a posição já não era muito simples de ganhar. Eles acordaram empate, mas já não iria interferir na classificação, afinal empate também seria de Jaú, pois eles tinham mais pontos.
O Tortola foi embora nesse dia, porque no dia seguinte o adversário era Brotas, que assim como no feminino era uma equipe fraca. Em despedida de macho nada de choro!
Resolvemos então dar uma saída nesse dia para relaxar um pouco. Após muito andar pela cidade, encontramos uma lanchonete. Ao ver a higiene do local preferimos apenas tomar uma cerveja, quente por sinal. Andamos mais um pouco e encontramos uma boa lanchonete onde comemos e bebemos mais um pouco.
Para terminar, como de praxe, voltamos ao alojamento e jogamos várias australianas e pings.
Fatos:
1. O Lucas bixo soltou a frase: O café da manhã é à noite depois da janta.
2. Alguém colocou as cadeiras no animal.
3. O Lucas bixo parodiou a música Walk On do U2, para ele o refrão
Walk on! Walk on!
What you got, they can't steal it
No, they can't even feel it
Walk on! Walk on!
Stay safe tonight
Era na verdade
Rogannn Roganiii
What you got, they can't steal it
No, they can't even feel it
Rogannn Roganiii
Stay safe tonight
Quanta criatividade!
Abraços
Não percam a última parte!
Estaria o Animal morto?!
Nesse dia o pessoal acordou um pouco mais cedo e começou a preparar. O bixo burro sabendo que não jogaria dormiu quase até meio dia e o bixo animal preparava algo no Fritz. Após muito escutar o barulho de tecla sendo apertada rapidamente e aquele som de mate no final das linhas, fiquei curioso e fui ver como o animal estava preparando.
Para minha surpresa, ele estava apertando a barra de espaço (que manda o fritz jogar) e a análise nem estava ligada! Uma senhora preparação! Ele fazia isso, daí chegava em finais com peça a mais e achava que tava tudo ótimo! Resolvi então fazer alguma coisa e o ajudei pelo menos a mexer direito no programa.
Os confrontos seriam:
Matheus x Animal
Salvio x Rogani
João x Tortola
Neto x Marco
Nossa estratégia era clara, o animal perderia na 1 e nas outras 3 precisávamos de 2 pontos e meio. O animal provou ser fiel a estratégia, entrou pra perder e perdeu rápido jogando mais rápido que seu experiente adversário. Já nas outras mesas, o Rogani foi surpreendido no lance 2 após 1-e4,e5 2-Cf3, De7 O Rogani não conseguiu se achar e encontrar algum plano bom para as brancas e as pretas foram pouco a pouco ficando melhores, até que a vantagem era muito grande e o Sálvio venceu.
Na mesa 4, após um gambito da dama aceito, o Marco não conseguiu nenhuma vantagem, seu adversário conseguiu alguma iniciativa, mas acabou deixando escapar. O Marco ativou bem as peças e conseguiu vencer.
A última mesa a terminar foi no tabuleiro 3. O Tortola acabou perdendo qualidade aparentemente sem nenhuma compensação. Ele foi resistindo, o João deixou grande parte da vantagem escapar até que no final a posição já não era muito simples de ganhar. Eles acordaram empate, mas já não iria interferir na classificação, afinal empate também seria de Jaú, pois eles tinham mais pontos.
O Tortola foi embora nesse dia, porque no dia seguinte o adversário era Brotas, que assim como no feminino era uma equipe fraca. Em despedida de macho nada de choro!
Resolvemos então dar uma saída nesse dia para relaxar um pouco. Após muito andar pela cidade, encontramos uma lanchonete. Ao ver a higiene do local preferimos apenas tomar uma cerveja, quente por sinal. Andamos mais um pouco e encontramos uma boa lanchonete onde comemos e bebemos mais um pouco.
Para terminar, como de praxe, voltamos ao alojamento e jogamos várias australianas e pings.
Fatos:
1. O Lucas bixo soltou a frase: O café da manhã é à noite depois da janta.
2. Alguém colocou as cadeiras no animal.
3. O Lucas bixo parodiou a música Walk On do U2, para ele o refrão
Walk on! Walk on!
What you got, they can't steal it
No, they can't even feel it
Walk on! Walk on!
Stay safe tonight
Era na verdade
Rogannn Roganiii
What you got, they can't steal it
No, they can't even feel it
Rogannn Roganiii
Stay safe tonight
Quanta criatividade!
Abraços
Não percam a última parte!
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
Regionais 2009 – Terceiro dia
Neste dia o masculino tinha uma rodada mais complicada. Eles enfrentariam os anfitriões de Pirassununga. Acordei cedo, dei uma longa volta pela cidade e ao voltar, perto das 10 horas os vagabundos continuavam dormindo! Preparar que é bom nada né? Haha.
Eles enfim acordaram e prepararam enquanto a Ana, Mayra e eu fomos visitar o quartel do exército. Foi um passeio bem interessante onde conhecemos um pouco da dura rotina desse pessoal, vimos alguns tanques de guerra, cavalos, o circuito que eles tem que fazer nos exames físicos. O mais engraçado do passeio, sem dúvidas, foi quando a Mayra tentou se pendurar em um dos tanques e caiu com tudo no chão! Engraçado pra todo mundo, menos pra ela que ficou com um hematoma bem feio na perna. Vejam fotos do passeio abaixo (nada a ver com xadrez).
Miram com o suporte da arma mesmo né?!
No Orkut a discussão é: Com quem o cavalo se parece?!
Força Ana, assim não vai nem sair na foto!
Voltando ao xadrez, o masculino jogou e venceu com dificuldade a equipe de Pirassununga (2,5 a 1,5) o bixo sofreu sua primeira derrota, o Rogani empatou o Tortola e o Marco venceram em partidas complicadas. Esse resultado forçava São Carlos a jogar pela vitória no dia seguinte contra Jaú.
No feminino, Bauru fez o dever de casa e venceu Brotas por 4 a 0 ficando com o título. São Carlos terminou em segundo lugar e Brotas ficou em terceiro, com magníficos 0 pontos em 2 rodadas.
Após a rodada já teve a premiação do feminino, sendo que a Ana e a Mayra representaram as demais.
Percebam alguns detalhes curiosos nessa foto...
Após a janta, fomos a casa do Gustavo Atzingen, amigo de longa data que estudava em São Carlos e atualmente mora em Pirassununga. Lá, rolou um jogo de baralho e alguma bebidinha. A Ana e eu fomos os primeiros a perder e percebemos que era muito melhor perder, afinal quem perdia bebia!
Nos despedimos da Ana e da Mayra, que iriam para Leme na tentativa de assistir Harry Potter (é mole?!) e voltamos ao alojamento, onde jogamos mais pings, australianas e tudo que os tabuleiros permitiam, Ainda antes de dormir decidimos a escalação do dia seguinte, promovendo a entrada do bixo animal no tabuleiro 1 e tirando o Lucas bixo do tabuleiro 4. Era hora de descansar para mais um confronto decisivo contra Jaú.
Fatos inúteis:
1- A luz acabou durante a premiação.
2- Como sempre, todo mundo grita comemorando quando isso ocorre. Alguém sabe o porquê disso?
3- Sem citar nomes, andaram imitando o modo que a moça que fazia a premiação falava. Ela apenas colocava “S”s demaisss:
- Vamoss agora fasser a premiassão do masssculino sssub sssinte e um.
4- Chamaram a Mayra de Mayara na premiação.
5- O jogo de baralho se chamava “Fodinha”, mas a Ana e eu achamos bem fácil a lógica de perder pra beber.
6- A Ana é conhecedora de vinhos!
7- Alguém (sem citar nomes) soltou gases que fizeram com que todo mundo saísse literalmente correndo da sala do Gustavo!
Abraços
Marcel Utiyama
Eles enfim acordaram e prepararam enquanto a Ana, Mayra e eu fomos visitar o quartel do exército. Foi um passeio bem interessante onde conhecemos um pouco da dura rotina desse pessoal, vimos alguns tanques de guerra, cavalos, o circuito que eles tem que fazer nos exames físicos. O mais engraçado do passeio, sem dúvidas, foi quando a Mayra tentou se pendurar em um dos tanques e caiu com tudo no chão! Engraçado pra todo mundo, menos pra ela que ficou com um hematoma bem feio na perna. Vejam fotos do passeio abaixo (nada a ver com xadrez).
Miram com o suporte da arma mesmo né?!
No Orkut a discussão é: Com quem o cavalo se parece?!
Força Ana, assim não vai nem sair na foto!
Voltando ao xadrez, o masculino jogou e venceu com dificuldade a equipe de Pirassununga (2,5 a 1,5) o bixo sofreu sua primeira derrota, o Rogani empatou o Tortola e o Marco venceram em partidas complicadas. Esse resultado forçava São Carlos a jogar pela vitória no dia seguinte contra Jaú.
No feminino, Bauru fez o dever de casa e venceu Brotas por 4 a 0 ficando com o título. São Carlos terminou em segundo lugar e Brotas ficou em terceiro, com magníficos 0 pontos em 2 rodadas.
Após a rodada já teve a premiação do feminino, sendo que a Ana e a Mayra representaram as demais.
Percebam alguns detalhes curiosos nessa foto...
Após a janta, fomos a casa do Gustavo Atzingen, amigo de longa data que estudava em São Carlos e atualmente mora em Pirassununga. Lá, rolou um jogo de baralho e alguma bebidinha. A Ana e eu fomos os primeiros a perder e percebemos que era muito melhor perder, afinal quem perdia bebia!
Nos despedimos da Ana e da Mayra, que iriam para Leme na tentativa de assistir Harry Potter (é mole?!) e voltamos ao alojamento, onde jogamos mais pings, australianas e tudo que os tabuleiros permitiam, Ainda antes de dormir decidimos a escalação do dia seguinte, promovendo a entrada do bixo animal no tabuleiro 1 e tirando o Lucas bixo do tabuleiro 4. Era hora de descansar para mais um confronto decisivo contra Jaú.
Fatos inúteis:
1- A luz acabou durante a premiação.
2- Como sempre, todo mundo grita comemorando quando isso ocorre. Alguém sabe o porquê disso?
3- Sem citar nomes, andaram imitando o modo que a moça que fazia a premiação falava. Ela apenas colocava “S”s demaisss:
- Vamoss agora fasser a premiassão do masssculino sssub sssinte e um.
4- Chamaram a Mayra de Mayara na premiação.
5- O jogo de baralho se chamava “Fodinha”, mas a Ana e eu achamos bem fácil a lógica de perder pra beber.
6- A Ana é conhecedora de vinhos!
7- Alguém (sem citar nomes) soltou gases que fizeram com que todo mundo saísse literalmente correndo da sala do Gustavo!
Abraços
Marcel Utiyama
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
Regionais 2009- Segundo dia, despedida e muitas fotos
Meu dia começou parecendo um pesadelo. Dormia tranqüilamente, quando fui acordado as 8 da manhã por uma loirinha de óculos (!) dizendo:
-Marcel eu quero analisar minha partida.
Eu respondi:
-Ahn?!
- E vai logo que eu quero dormir ainda.
Percebi que não era pesadelo. A loirinha de óculos era a Ana e ela realmente tinha me acordado pra ver a partida. Meio contrariado, fui ver a partida, que até que foi boa, com algumas chances de ganho que a Ana deixou passar.
No almoço, o cardápio obedeceu ao pedido da Denise! Que moral hein! Estrogonoff de frango. Acho que foi esse o melhor almoço dos jogos.
O jogo das meninas nesse dia foi contra Brotas e elas não tiveram muita dificuldade para vencer. A escalação do dia foi: Raíssa, Kelley, Mayra e Denise. A que engrossou mais foi a menina que jogou com a Raíssa, mas ela conseguiu vencer também 4 a 0.
O masculino enfrentaria Santa Rita do Passa quatro e eles não tiveram dificuldades em cravar mais um 4 a 0.
Com poucas equipes por categoria, esse já foi o último dia para a Raíssa, Jéssica, Denise e Kelley, que foram embora, pois no dia seguinte elas ficariamde Bye. Apenas a Ana e a Mayra ficaram para a premiação. Claro que elas aproveitaram ao máximo para tirar fotos e zuar os bixos. Algumas fotos do dia:
Eu não autorizei isso não!
Nele tudo bem...haha
Recorde em comentários no orkut! Com quem o bixo ta falando no celular la atrás?
Última janta com todo o pessoal, últimas conversas, última foto com todo mundo junto, última passada na sorveteria pra comer a tal calda de chocolate branco (que para mim parecia mais leite condensado).
Hora de se despedir. O ônibus demorou pra sair, preocupação pra ver se as meninas do Paraná iriam conseguir pegar o próximo ônibus a tempo. Despedida com choro (claro) e aqui se encerra mais um regionais para o Xadrez feminino de São Carlos, apesar de ainda faltar o match Bauru x Brotas, ninguém duvidava que Bauru ganharia de 4 a 0 e seríamos segundo.
Nós do masculino que não somos tão emotivos assim voltamos ao quarto e eles começaram a jogar australiana. Em uma das partidas em uma posição de mate inevitável do tipo Dh6, Bf6 com o rei preto em g8, o Bruno Ogashawara jogou o fantástico lance peão de fora g7 (como anotar lance de australiana?! Haha). O Lucas bixo jogou Dxg7 mate e o Marco que era parceiro do Bruno japa berrou:
-Não seu animal!
Esse apelido pegou e agora os bixos eram conhecidos por bixo burro (Lucas) e bixo animal (Bruno).
Promovemos ainda dois torneios de ping no alojamento! O Tortola passeou no torneio de 3 minutos e eu ganhei o de 1 minuto.
Foto do quadro de torneio.
Algumas observações
1. O bixo burro zerou os dois torneios! Nenhum ponto em 10 partidas!
2. O Marco fez dois torneios iguais!
3. A partida Rogani e Marco foi uma zona completa, com peças caídas, rei fora do tabuleiro, uma zona!
4. O animal venceu o burro! (quem é mais animal?!).
Ainda no fim do dia, a Mayra cortou uma pulseira que eu usava há anos (e que ela odiava), mas em troca beijou o escudo do Palmeiras (hehe).
Sofrimento pela perda da pulseira...
que foi plenamente recompensado!
Para terminar alguns fatos:
1. A Ana tem 8 graus nos óculos (!!)
2. A Mayra chorou na despedida.
3. Ninguém do masculino se sensibilizou.
4. A Raíssa e a Jéssica mostraram que são da minha família mesmo e nem se despediram
5. A Denise deixou comida pra mim, mas a Ana e a Mayra roubaram uma parte.
6. Corrigindo o fato 6 da postagem anterior: O animal seria MI.
7. Em alguma hora desse dia, a Mayra resolveu fazer cócegas na Denise, a qual deu um belo chute de direita no peito da Mayra. Em retribuição, com nenhuma delicadeza, a Mayra segurou as pernas da Denise e fez cócegas nela. Paranaueeeeeee!
Fim desse movimentado dia.
Abraços
Marcel Utiyama
-Marcel eu quero analisar minha partida.
Eu respondi:
-Ahn?!
- E vai logo que eu quero dormir ainda.
Percebi que não era pesadelo. A loirinha de óculos era a Ana e ela realmente tinha me acordado pra ver a partida. Meio contrariado, fui ver a partida, que até que foi boa, com algumas chances de ganho que a Ana deixou passar.
No almoço, o cardápio obedeceu ao pedido da Denise! Que moral hein! Estrogonoff de frango. Acho que foi esse o melhor almoço dos jogos.
O jogo das meninas nesse dia foi contra Brotas e elas não tiveram muita dificuldade para vencer. A escalação do dia foi: Raíssa, Kelley, Mayra e Denise. A que engrossou mais foi a menina que jogou com a Raíssa, mas ela conseguiu vencer também 4 a 0.
O masculino enfrentaria Santa Rita do Passa quatro e eles não tiveram dificuldades em cravar mais um 4 a 0.
Com poucas equipes por categoria, esse já foi o último dia para a Raíssa, Jéssica, Denise e Kelley, que foram embora, pois no dia seguinte elas ficariamde Bye. Apenas a Ana e a Mayra ficaram para a premiação. Claro que elas aproveitaram ao máximo para tirar fotos e zuar os bixos. Algumas fotos do dia:
Eu não autorizei isso não!
Nele tudo bem...haha
Recorde em comentários no orkut! Com quem o bixo ta falando no celular la atrás?
Última janta com todo o pessoal, últimas conversas, última foto com todo mundo junto, última passada na sorveteria pra comer a tal calda de chocolate branco (que para mim parecia mais leite condensado).
Hora de se despedir. O ônibus demorou pra sair, preocupação pra ver se as meninas do Paraná iriam conseguir pegar o próximo ônibus a tempo. Despedida com choro (claro) e aqui se encerra mais um regionais para o Xadrez feminino de São Carlos, apesar de ainda faltar o match Bauru x Brotas, ninguém duvidava que Bauru ganharia de 4 a 0 e seríamos segundo.
Nós do masculino que não somos tão emotivos assim voltamos ao quarto e eles começaram a jogar australiana. Em uma das partidas em uma posição de mate inevitável do tipo Dh6, Bf6 com o rei preto em g8, o Bruno Ogashawara jogou o fantástico lance peão de fora g7 (como anotar lance de australiana?! Haha). O Lucas bixo jogou Dxg7 mate e o Marco que era parceiro do Bruno japa berrou:
-Não seu animal!
Esse apelido pegou e agora os bixos eram conhecidos por bixo burro (Lucas) e bixo animal (Bruno).
Promovemos ainda dois torneios de ping no alojamento! O Tortola passeou no torneio de 3 minutos e eu ganhei o de 1 minuto.
Foto do quadro de torneio.
Algumas observações
1. O bixo burro zerou os dois torneios! Nenhum ponto em 10 partidas!
2. O Marco fez dois torneios iguais!
3. A partida Rogani e Marco foi uma zona completa, com peças caídas, rei fora do tabuleiro, uma zona!
4. O animal venceu o burro! (quem é mais animal?!).
Ainda no fim do dia, a Mayra cortou uma pulseira que eu usava há anos (e que ela odiava), mas em troca beijou o escudo do Palmeiras (hehe).
Sofrimento pela perda da pulseira...
que foi plenamente recompensado!
Para terminar alguns fatos:
1. A Ana tem 8 graus nos óculos (!!)
2. A Mayra chorou na despedida.
3. Ninguém do masculino se sensibilizou.
4. A Raíssa e a Jéssica mostraram que são da minha família mesmo e nem se despediram
5. A Denise deixou comida pra mim, mas a Ana e a Mayra roubaram uma parte.
6. Corrigindo o fato 6 da postagem anterior: O animal seria MI.
7. Em alguma hora desse dia, a Mayra resolveu fazer cócegas na Denise, a qual deu um belo chute de direita no peito da Mayra. Em retribuição, com nenhuma delicadeza, a Mayra segurou as pernas da Denise e fez cócegas nela. Paranaueeeeeee!
Fim desse movimentado dia.
Abraços
Marcel Utiyama
terça-feira, 4 de agosto de 2009
Regionais - Chegada e primeiro dia
Continuando..
Após uma viagem de cerca de 1 hora e mais uns 20 minutos com o ônibus rodando perdido pela cidade de Pirassununga, chegamos ao alojamento, que na verdade eram duas escolas juntas. Na maior ficou quase toda a delegação de São Carlos, incluindo o xadrez feminino, refeitório e dirigentes. Na escolinha de crianças ao lado, ficou o xadrez masculino, ciclismo e futebol.
Apesar de alguns inconvenientes como a altura da privada, bebedouro e cadeiras para crianças, o alojamento era bom, pois ficamos em um local isolado, não houve reclamações de barulho, mesmo com a gente socando os relógios durante os pings.
Quanto às meninas, elas ficaram em um quarto sozinhas nos primeiros dias, mas depois tiveram que dividi-lo com a natação.
As refeições desse ano foram do mesmo restaurante que vem acompanhando São Carlos desde 2006. A comida até continuava boa, entretanto nos outros anos estava melhor.
Muitos pings no primeiro dia e outros jogos como peão pula pula, transformers, uno e truco faziam a alegria da moçada. Pra completar, faltava uma trilha sonora e o Rogani se encarregou disso levando seu violão. A Ana e a Mayra compunham um trio, que não era aquela maravilha, mas compensavam tudo na animação.
No dia seguinte, demos uma caminhada pela cidade. As meninas iam entrando nas lojas vendo roupas e bolsas e eu ficava do lado de fora tentando fazer a Raíssa e a Jéssica parar de batucar com as mãos. Voltamos ao alojamento e já era hora de definir as escalações:
Masculino:
1-Bruno Ogashawara
2-Bruno Rogani
3-Gabriel Ogashawara
4- Garbiel Tortola
5- Marco Sunye
6- Lucas Parras
Feminino
1-Raíssa Ogashawara
2-Jéssica Kado
3-Kelley Silva
4-Mayra Campos
5-Denise Kakitani
6-Ana Laura
Todo mundo!
No caso do feminino eu fiz a escalação, então se estava errada a culpa é minha. No masculino, procurei deixar mais a cargo do Rogani e do pessoal, afinal não sei se estarei em São Carlos no ano que vem e é bom o pessoal começar a se virar.
No congresso técnico, 6 equipes confirmaram no masculino 21 e 2 no feminino 21. Depois do congresso Brotas chegou e confirmou, pelo que eu sei não é certo permitir que joguem, mas preferimos não polemizar, pois a equipe era do Futsal.
São Carlos era número 1 no feminino e não sei o que aconteceu, mas acho que Bauru esqueceu de dar o rating das meninas, ou seja, Bauru e Brotas teriam a mesma força na teoria. Isso fez com que São Carlos e Bauru se enfrentassem logo na primeira rodada, pois sem o rating de Bauru, não é aplicável a regra de que as equipes mais fortes só se enfrentam depois da metade do torneio.
Devo fazer um parêntese aqui. Mais uma vez quero deixar claro que há vários insatisfeitos com esse negócio de primeira e segunda divisão. No feminino foram 3 equipes sendo que há todo o planejamento e treinamento de um ano pra chegar nos regionais e jogar uma partida? (Brotas era a equipe do futsal e não conta)
Não gostei também do modo como foi feita a conferência das identidades, achei o rigor excessivo. Qualquer número que tenha sido digitado errado barrava um atleta. Eles só conferiram isso pouco antes da rodada começar e daí foi uma correria para conseguir uma autorização para jogar. Será que é possível existirem duas pessoas com mesma foto, nome, data de nascimento, pai, mãe, assinatura, sendo diferente apenas por um dígito? Ou seria bom senso aceitar que essa pessoa jogue relevando que foi um simples erro de digitação de uma pessoa que provavelmente deve ter digitado todos os números de RG da delegação inteira de uma cidade. Resumindo, não gostei da organização (não estou reclamando da arbitragem), não apoio esse negócio de primeira e segunda divisão e sinceramente acho que estão diminuindo as disputas, o nível e por fim acabando com o Xadrez nos regionais.
Após o momento corneta vamos seguir com o que interessa.
Resolvi colocar na primeira rodada a Raissa, Kelley, Denise e Ana. Nos confrontos, a Raíssa perdeu para uma menina que segundo o Alfeu de Bauru era a mais forte deles. Na mesa 4 a Ana estava um pouco melhor, mas seria difícil ganhar da Mariane pentelha porque tinha apenas 5 minutos no relógio. A Kelley estava em uma posição pouco clara e decidiram empatar a mesa 2 e 4. A Denise ganhou no tabuleiro 3, mas o resultado acabou sendo bom para Bauru pois elas venceram no tabuleiro 1.
Match decisivo contra Bauru
Sobre esse match, alguns dizem que eu escalei errado. Talvez devesse ter colocado a Kelley ou a Denise na 1. Outros dizem que não devíamos ter aceitado o empate nas duas mesas. Se existe algum culpado não é uma pessoa só. Eu fiz a escalação pensando em vencer os matchs, não deu certo, empatamos, paciência. Aceitar o empate não foi a melhor decisão, mas uma decisão precisava ser tomada, os relógios andavam, a Ana tinha pouco tempo e a Kelley estava insegura, a decisão foi tomada, certo ou errada um capitão tem que ser capaz de tomar uma decisão, a qual foi tomada e pronto. Quando o match é ganho a equipe venceu, e quando perde a equipe perdeu.
Se existe um culpado maior, talvez seja eu mesmo por não ter pensado em vencer o match, talvez eu devesse ter sido mais cauteloso. Paciência, a gente aprende. O segundo lugar não foi ruim, foi melhor que o ano passado. Parabéns meninas e parabéns a Bauru que foi a campeã (obs. em nenhum momento quis desmerecer a equipe de Bauru, que, aliás, estava muito bem montada).
No masculino, eles pegaram a equipe de Lençóis Paulista e ganharam de 4 a 0. Destaque para a estréia do Lucas bixo, que apesar de ser veterano, jogou pela primeira vez e ganhou com facilidade.
Nesse dia, ainda demos uma saidinha, o povo comprou pizzas pra levar pro alojamento, eu preferi comer um X-Morte na frente do alojamento. Segundo disseram, a pizza estava boa e o lanche era bom, mas muito salgado.
No alojamento, analisamos as partidas. No masculino, não teve muito que analisar, a diferença de nível era muito grande. O mais engraçado foi o bixo analisando a partida com seu dialeto (o que ele fala é dialeto, português tenho certeza que não é!).
- Ai ele jogou aqui e meassô (apenas um exemplo).
Isso mesmo, ele fala meassô, do verbo meassar.
Eu measso
Tu meassas
Ele meassa
Nóis meassamos
Vós meassais
Eles meassam
É uma figura mesmo esse bixo.
No feminino, os erros foram mais no quesito emocional do que no técnico. Umas jogando com cautela excessiva, outras com muita pressa para ganhar. Coisas normais que acontecem mesmo, nós temos que aprender com nossos erros, não nos acomodar e lutar sempre para melhorar.
Fatos:
1.O Rogani tocou faroeste caboclo, mas obviamente não conseguiram chegar até o final.
2.Tinha muito japa nessa equipe: Denise, Raíssa, Jéssica, Bruno e eu. Ainda bem que o nem Gabriel pentelho e nem o Renato foram.
3.Alguém do masculino soltou a seguinte frase: Encobrimos os lençóis.
4.A Kelley me desafiou na sinuca!
5.A autoria da conjugação do novo verbo meassar é minha, mas deve ser assim mesmo que o bixo conjuga.
6.O Bruno japa come muito! Impressionante! Se jogasse tão bem quanto come seria no mínimo MF.
Não percam a próxima parte...
Abraços
Marcel Utiyama
Após uma viagem de cerca de 1 hora e mais uns 20 minutos com o ônibus rodando perdido pela cidade de Pirassununga, chegamos ao alojamento, que na verdade eram duas escolas juntas. Na maior ficou quase toda a delegação de São Carlos, incluindo o xadrez feminino, refeitório e dirigentes. Na escolinha de crianças ao lado, ficou o xadrez masculino, ciclismo e futebol.
Apesar de alguns inconvenientes como a altura da privada, bebedouro e cadeiras para crianças, o alojamento era bom, pois ficamos em um local isolado, não houve reclamações de barulho, mesmo com a gente socando os relógios durante os pings.
Quanto às meninas, elas ficaram em um quarto sozinhas nos primeiros dias, mas depois tiveram que dividi-lo com a natação.
As refeições desse ano foram do mesmo restaurante que vem acompanhando São Carlos desde 2006. A comida até continuava boa, entretanto nos outros anos estava melhor.
Muitos pings no primeiro dia e outros jogos como peão pula pula, transformers, uno e truco faziam a alegria da moçada. Pra completar, faltava uma trilha sonora e o Rogani se encarregou disso levando seu violão. A Ana e a Mayra compunham um trio, que não era aquela maravilha, mas compensavam tudo na animação.
No dia seguinte, demos uma caminhada pela cidade. As meninas iam entrando nas lojas vendo roupas e bolsas e eu ficava do lado de fora tentando fazer a Raíssa e a Jéssica parar de batucar com as mãos. Voltamos ao alojamento e já era hora de definir as escalações:
Masculino:
1-Bruno Ogashawara
2-Bruno Rogani
3-Gabriel Ogashawara
4- Garbiel Tortola
5- Marco Sunye
6- Lucas Parras
Feminino
1-Raíssa Ogashawara
2-Jéssica Kado
3-Kelley Silva
4-Mayra Campos
5-Denise Kakitani
6-Ana Laura
Todo mundo!
No caso do feminino eu fiz a escalação, então se estava errada a culpa é minha. No masculino, procurei deixar mais a cargo do Rogani e do pessoal, afinal não sei se estarei em São Carlos no ano que vem e é bom o pessoal começar a se virar.
No congresso técnico, 6 equipes confirmaram no masculino 21 e 2 no feminino 21. Depois do congresso Brotas chegou e confirmou, pelo que eu sei não é certo permitir que joguem, mas preferimos não polemizar, pois a equipe era do Futsal.
São Carlos era número 1 no feminino e não sei o que aconteceu, mas acho que Bauru esqueceu de dar o rating das meninas, ou seja, Bauru e Brotas teriam a mesma força na teoria. Isso fez com que São Carlos e Bauru se enfrentassem logo na primeira rodada, pois sem o rating de Bauru, não é aplicável a regra de que as equipes mais fortes só se enfrentam depois da metade do torneio.
Devo fazer um parêntese aqui. Mais uma vez quero deixar claro que há vários insatisfeitos com esse negócio de primeira e segunda divisão. No feminino foram 3 equipes sendo que há todo o planejamento e treinamento de um ano pra chegar nos regionais e jogar uma partida? (Brotas era a equipe do futsal e não conta)
Não gostei também do modo como foi feita a conferência das identidades, achei o rigor excessivo. Qualquer número que tenha sido digitado errado barrava um atleta. Eles só conferiram isso pouco antes da rodada começar e daí foi uma correria para conseguir uma autorização para jogar. Será que é possível existirem duas pessoas com mesma foto, nome, data de nascimento, pai, mãe, assinatura, sendo diferente apenas por um dígito? Ou seria bom senso aceitar que essa pessoa jogue relevando que foi um simples erro de digitação de uma pessoa que provavelmente deve ter digitado todos os números de RG da delegação inteira de uma cidade. Resumindo, não gostei da organização (não estou reclamando da arbitragem), não apoio esse negócio de primeira e segunda divisão e sinceramente acho que estão diminuindo as disputas, o nível e por fim acabando com o Xadrez nos regionais.
Após o momento corneta vamos seguir com o que interessa.
Resolvi colocar na primeira rodada a Raissa, Kelley, Denise e Ana. Nos confrontos, a Raíssa perdeu para uma menina que segundo o Alfeu de Bauru era a mais forte deles. Na mesa 4 a Ana estava um pouco melhor, mas seria difícil ganhar da Mariane pentelha porque tinha apenas 5 minutos no relógio. A Kelley estava em uma posição pouco clara e decidiram empatar a mesa 2 e 4. A Denise ganhou no tabuleiro 3, mas o resultado acabou sendo bom para Bauru pois elas venceram no tabuleiro 1.
Match decisivo contra Bauru
Sobre esse match, alguns dizem que eu escalei errado. Talvez devesse ter colocado a Kelley ou a Denise na 1. Outros dizem que não devíamos ter aceitado o empate nas duas mesas. Se existe algum culpado não é uma pessoa só. Eu fiz a escalação pensando em vencer os matchs, não deu certo, empatamos, paciência. Aceitar o empate não foi a melhor decisão, mas uma decisão precisava ser tomada, os relógios andavam, a Ana tinha pouco tempo e a Kelley estava insegura, a decisão foi tomada, certo ou errada um capitão tem que ser capaz de tomar uma decisão, a qual foi tomada e pronto. Quando o match é ganho a equipe venceu, e quando perde a equipe perdeu.
Se existe um culpado maior, talvez seja eu mesmo por não ter pensado em vencer o match, talvez eu devesse ter sido mais cauteloso. Paciência, a gente aprende. O segundo lugar não foi ruim, foi melhor que o ano passado. Parabéns meninas e parabéns a Bauru que foi a campeã (obs. em nenhum momento quis desmerecer a equipe de Bauru, que, aliás, estava muito bem montada).
No masculino, eles pegaram a equipe de Lençóis Paulista e ganharam de 4 a 0. Destaque para a estréia do Lucas bixo, que apesar de ser veterano, jogou pela primeira vez e ganhou com facilidade.
Nesse dia, ainda demos uma saidinha, o povo comprou pizzas pra levar pro alojamento, eu preferi comer um X-Morte na frente do alojamento. Segundo disseram, a pizza estava boa e o lanche era bom, mas muito salgado.
No alojamento, analisamos as partidas. No masculino, não teve muito que analisar, a diferença de nível era muito grande. O mais engraçado foi o bixo analisando a partida com seu dialeto (o que ele fala é dialeto, português tenho certeza que não é!).
- Ai ele jogou aqui e meassô (apenas um exemplo).
Isso mesmo, ele fala meassô, do verbo meassar.
Eu measso
Tu meassas
Ele meassa
Nóis meassamos
Vós meassais
Eles meassam
É uma figura mesmo esse bixo.
No feminino, os erros foram mais no quesito emocional do que no técnico. Umas jogando com cautela excessiva, outras com muita pressa para ganhar. Coisas normais que acontecem mesmo, nós temos que aprender com nossos erros, não nos acomodar e lutar sempre para melhorar.
Fatos:
1.O Rogani tocou faroeste caboclo, mas obviamente não conseguiram chegar até o final.
2.Tinha muito japa nessa equipe: Denise, Raíssa, Jéssica, Bruno e eu. Ainda bem que o nem Gabriel pentelho e nem o Renato foram.
3.Alguém do masculino soltou a seguinte frase: Encobrimos os lençóis.
4.A Kelley me desafiou na sinuca!
5.A autoria da conjugação do novo verbo meassar é minha, mas deve ser assim mesmo que o bixo conjuga.
6.O Bruno japa come muito! Impressionante! Se jogasse tão bem quanto come seria no mínimo MF.
Não percam a próxima parte...
Abraços
Marcel Utiyama
quinta-feira, 23 de julho de 2009
Regionais 2009 Pirassununga - Oba!
Oba!
Na melhor saudação Lucas bixo, inicio mais uma série contando o que aconteceu nos regionais de 2009. Contarei um pouco do que aconteceu antes, durante e depois dos jogos, em uma série de postagens. Peço um pouco de paciência, eu poderia ser sucinto, mas creio que os detalhes é que são engraçados.
Para os regionais desse ano, a preparação foi mais adequada. Não tivemos problemas com o vestibular como no ano passado e no caso do feminino tínhamos até mais atletas do que a secretaria de esportes estava disposta a levar. Acabamos por levar 6 atletas no feminino (Ana Laura, Denise Kakitani, Jéssica Kado, Kelley Silva, Mayra Campos e Raíssa Ogashawara) e 5 no masculino (Bruno Rogani, Bruno Ogashawara, Gabriel Tortola, Lucas Parras e Marco Sunye). No feminino algumas atletas ficaram de fora dos regionais, mas isso não significa que estão fora da equipe. Já no masculino o Gabriel Ogashawara não quis ir.
A logística para a chegada de todo esse povo em São Carlos foi meio complicada. A Denise veio de Maringá com o Gabriel Tortola, a Kelley é de Paranavaí, estuda em Campo Mourão, mas estava em Curitiba. O Marco é de Curitiba, estuda em São Carlos, mas estava em Curitiba e ninguém sabia direito que horas ele chegaria. Enfim, uma bagunça.
Na segunda feira dia 13, a Denise e o Tortola chegaram em São Carlos às 7 da manhã e então fui buscá-los na rodoviária (isso é hora de chegar na casa dos outros?! haha). Após breve conversa, foi decidido que eu iria cozinhar! Sim, fiz um Sukiyaki. A Mayra e a Denise comeram um pouquinho por educação (haha), mas Tortola, Eugenio e eu mostramos nossa força no garfo! Pra completar, brigadeiro sem manteiga da Denise e claro alguns pings.
Pra quem não acredita..
A tarde, fomos passear no “grande” shopping de São Carlos, onde Tortola e eu tivemos que esperar as mulheres (Denise e Mayra) entrando nas lojas, vendo tudo e não comprando nada e coisas do tipo. Elas jogaram também aquele joguinho dos discos na área dos brinquedos e, após um jogo horroroso, terminaram empatadas!
Após isso, fomos ao treino no São Carlos Clube e ao chegarmos, surpresa, nunca vi tanta gente no treino (remédio na hora da morte mata não é esse o ditado?!). Praticamente todos os participantes do clube ou jogadores que iam aos regionais estavam presentes: Ana, Jéssica, Raissa, Mayra, Denise, Erica, Gabriel, Bruno Ogashawara, Gabriel Tortola, Felipe, Eugenio, eu, 2 amigas da Ana, e claro o Claudionor, Dagoberto...e todo o pessoal do baralho.
Se o “foca” perguntasse:
-Mas é xadrez ou baralho? Eu poderia responder com certeza, os dois!
Esse treino foi legal, pois é muito difícil reunir todos em um dia só. Tirando o pessoal do Paraná, todos se conheciam, mas faltava um pouco esse momento com todo mundo junto para sentir como seria a equipe.
Para finalizar o dia, fomos ver a filhinha do Renato Hirata, a Renata, que tem aproximadamente 4 meses. Chegamos cerca de 9:30 da noite (mais uma vez, isso é hora de chegar na casa dos outros?!). O Tortola e eu “animados” com a idéia de ver “uma coisinha pequena, com cara de joelho, barulhenta que quando você pega chora e...” melhor não terminar a frase haha. A Denise e a Mayra ficaram babando na Renatinha, enquanto eu, Renato, sua esposa e o Tortola conversávamos.Em meio a nossa conversa, a Mayra continuava babando com a Renatinha e profanou a seguinte frase:
- Nossa que lindinha, parece uma bolinha vermelha (?!).
Bolinha vermelha? Isso é um elogio?
O próprio Renato disse:
-Bolinha vermelha?! Bola é coisa que a gente chuta, bate... haha
Brincadeiras à parte, a pequena Renatinha não têm mais cara de joelho (haha) e até que estava bem quietinha. Despedimos-nos então do Renato, que apesar de sempre nos acompanhar nos jogos, dessa vez não foi e sua ausência foi sentida por todos.
No dia seguinte, o Rogani apareceu com o Eugenio em casa atrás de almoço. Eu disse que não cozinharia porcaria alguma e a gente comeu no em um restaurante por quilo. Após o almoço a Kelley chegou e fomos almoçar de novo (só a Kelley comeu antes que comecem as cornetas). Ao voltar pra casa à rotina continuava dura, xadrez, brigadeiro, mousse de maracujá do Rogani, refrigerante. Esperávamos apenas a hora do embarque: 17:00 no Milton Olaio.
A Raíssa ligou em casa oferecendo carona (A Raíssa LIGA oferecendo, percebem a diferença?!) e como o carro é grande coube as malas da Denise (e que mala), do Tortola, do Marco, da Kelley, e os respectivos donos exceto o Tortola, que foi comigo de carona com a Ana.
Ao chegarmos ao Milton Olaio, todos do xadrez estavam presentes exceto a Mayra. Ela atrasou por alguns problemas e após um momento chato de espera e apreensão ela chegou e embarcamos em um dos 3 ônibus de São Carlos que partiram para Pirassununga.
Alguns fatos banais do pré-jogos:
1. A porta do meu carro do lado do passageiro não abria e quase todo mundo pulou o banco para entrar ou sair do carro.
2. A Denise era a única marginalzinha que saia pela janela.
3. Eu fui o único que dormiu na cama, os convidados Tortola e Denise dormiram em colchões no chão. Hospitalidade acima de tudo.
4. A Mayra lavou toda a louça suja do dia. Hospitalidade acima de tudo novamente.
5. Os pais do Lucas bixo disseram que ele não era mais bixo e não poderia mais ser zuado. No way!.
6. O pai do bixo tomava uma bela lata de cerveja comemorando que o filho ia ficar uma semana longe! haha
7. Raíssa e Jéssica já começavam a batucar com as mãozinhas desde o momento do embarque no ritmo do Taikô! Esses japas viu!
8. Ana Laura estava morrendo de fome na hora do embarque (como sempre).
Fim
Na melhor saudação Lucas bixo, inicio mais uma série contando o que aconteceu nos regionais de 2009. Contarei um pouco do que aconteceu antes, durante e depois dos jogos, em uma série de postagens. Peço um pouco de paciência, eu poderia ser sucinto, mas creio que os detalhes é que são engraçados.
Para os regionais desse ano, a preparação foi mais adequada. Não tivemos problemas com o vestibular como no ano passado e no caso do feminino tínhamos até mais atletas do que a secretaria de esportes estava disposta a levar. Acabamos por levar 6 atletas no feminino (Ana Laura, Denise Kakitani, Jéssica Kado, Kelley Silva, Mayra Campos e Raíssa Ogashawara) e 5 no masculino (Bruno Rogani, Bruno Ogashawara, Gabriel Tortola, Lucas Parras e Marco Sunye). No feminino algumas atletas ficaram de fora dos regionais, mas isso não significa que estão fora da equipe. Já no masculino o Gabriel Ogashawara não quis ir.
A logística para a chegada de todo esse povo em São Carlos foi meio complicada. A Denise veio de Maringá com o Gabriel Tortola, a Kelley é de Paranavaí, estuda em Campo Mourão, mas estava em Curitiba. O Marco é de Curitiba, estuda em São Carlos, mas estava em Curitiba e ninguém sabia direito que horas ele chegaria. Enfim, uma bagunça.
Na segunda feira dia 13, a Denise e o Tortola chegaram em São Carlos às 7 da manhã e então fui buscá-los na rodoviária (isso é hora de chegar na casa dos outros?! haha). Após breve conversa, foi decidido que eu iria cozinhar! Sim, fiz um Sukiyaki. A Mayra e a Denise comeram um pouquinho por educação (haha), mas Tortola, Eugenio e eu mostramos nossa força no garfo! Pra completar, brigadeiro sem manteiga da Denise e claro alguns pings.
Pra quem não acredita..
A tarde, fomos passear no “grande” shopping de São Carlos, onde Tortola e eu tivemos que esperar as mulheres (Denise e Mayra) entrando nas lojas, vendo tudo e não comprando nada e coisas do tipo. Elas jogaram também aquele joguinho dos discos na área dos brinquedos e, após um jogo horroroso, terminaram empatadas!
Após isso, fomos ao treino no São Carlos Clube e ao chegarmos, surpresa, nunca vi tanta gente no treino (remédio na hora da morte mata não é esse o ditado?!). Praticamente todos os participantes do clube ou jogadores que iam aos regionais estavam presentes: Ana, Jéssica, Raissa, Mayra, Denise, Erica, Gabriel, Bruno Ogashawara, Gabriel Tortola, Felipe, Eugenio, eu, 2 amigas da Ana, e claro o Claudionor, Dagoberto...e todo o pessoal do baralho.
Se o “foca” perguntasse:
-Mas é xadrez ou baralho? Eu poderia responder com certeza, os dois!
Esse treino foi legal, pois é muito difícil reunir todos em um dia só. Tirando o pessoal do Paraná, todos se conheciam, mas faltava um pouco esse momento com todo mundo junto para sentir como seria a equipe.
Para finalizar o dia, fomos ver a filhinha do Renato Hirata, a Renata, que tem aproximadamente 4 meses. Chegamos cerca de 9:30 da noite (mais uma vez, isso é hora de chegar na casa dos outros?!). O Tortola e eu “animados” com a idéia de ver “uma coisinha pequena, com cara de joelho, barulhenta que quando você pega chora e...” melhor não terminar a frase haha. A Denise e a Mayra ficaram babando na Renatinha, enquanto eu, Renato, sua esposa e o Tortola conversávamos.Em meio a nossa conversa, a Mayra continuava babando com a Renatinha e profanou a seguinte frase:
- Nossa que lindinha, parece uma bolinha vermelha (?!).
Bolinha vermelha? Isso é um elogio?
O próprio Renato disse:
-Bolinha vermelha?! Bola é coisa que a gente chuta, bate... haha
Brincadeiras à parte, a pequena Renatinha não têm mais cara de joelho (haha) e até que estava bem quietinha. Despedimos-nos então do Renato, que apesar de sempre nos acompanhar nos jogos, dessa vez não foi e sua ausência foi sentida por todos.
No dia seguinte, o Rogani apareceu com o Eugenio em casa atrás de almoço. Eu disse que não cozinharia porcaria alguma e a gente comeu no em um restaurante por quilo. Após o almoço a Kelley chegou e fomos almoçar de novo (só a Kelley comeu antes que comecem as cornetas). Ao voltar pra casa à rotina continuava dura, xadrez, brigadeiro, mousse de maracujá do Rogani, refrigerante. Esperávamos apenas a hora do embarque: 17:00 no Milton Olaio.
A Raíssa ligou em casa oferecendo carona (A Raíssa LIGA oferecendo, percebem a diferença?!) e como o carro é grande coube as malas da Denise (e que mala), do Tortola, do Marco, da Kelley, e os respectivos donos exceto o Tortola, que foi comigo de carona com a Ana.
Ao chegarmos ao Milton Olaio, todos do xadrez estavam presentes exceto a Mayra. Ela atrasou por alguns problemas e após um momento chato de espera e apreensão ela chegou e embarcamos em um dos 3 ônibus de São Carlos que partiram para Pirassununga.
Alguns fatos banais do pré-jogos:
1. A porta do meu carro do lado do passageiro não abria e quase todo mundo pulou o banco para entrar ou sair do carro.
2. A Denise era a única marginalzinha que saia pela janela.
3. Eu fui o único que dormiu na cama, os convidados Tortola e Denise dormiram em colchões no chão. Hospitalidade acima de tudo.
4. A Mayra lavou toda a louça suja do dia. Hospitalidade acima de tudo novamente.
5. Os pais do Lucas bixo disseram que ele não era mais bixo e não poderia mais ser zuado. No way!.
6. O pai do bixo tomava uma bela lata de cerveja comemorando que o filho ia ficar uma semana longe! haha
7. Raíssa e Jéssica já começavam a batucar com as mãozinhas desde o momento do embarque no ritmo do Taikô! Esses japas viu!
8. Ana Laura estava morrendo de fome na hora do embarque (como sempre).
Fim
sexta-feira, 10 de julho de 2009
2ª Etapa São Carlos Clube
Foi realizado no dia 04/07 a segunda etapa do circuito do São Carlos Clube. O evento contou com a participação de 35 jogadores divididos nas já tradicionais 4 categorias (sub 10, 14, 18 e absoluto).
A imprensa local esteve presente e entrevistou alguns dos jogadores e representantes do clube. O Gabriel foi um dos indicados para a entrevista e apesar de não ter idéia do que ele falou, eu registrei o momento:
Será que ele falou isso?
Na categoria absoluto só teve 4 participantes sendo que eu fui o campeão:
1- Marcel Utiyama 2.5
2- Eder Fernandes 2
3 – Lucas Bixo Parras 1.5
4- Luiz Duarte 0
Luiz Duarte, Bixo e Marcel
Na categoria sub 18 o Raul do São Carlos Clube venceu de maneira bem convincente, 100% de aproveitamento.
1- Raul 3
2- Leandro 2
3- Daniel 1
4- Pietro 0
Pietro, Daniel Ogashawara (mais um é igual Silva), Leandro e Raul
As categorias 10 e 14 anos foram mais disputadas. Na 10 anos a disputa foi entre os jovens Igor Carraro e Filipe Mazeiro. Ambos venceram 3 partidas e no confronto direto...aquela bagunça! Cheguei no final do jogo e eles me perguntaram se o tempo tinha acabado. Olhei o relógio e disse sim, o tempo do Igor acabou e o Filipe venceu. O Igor protestou falando que o Filipe tinha voltado várias vezes e que sempre que era lance impossível eles reiniciavam a partida (!). Aquela já era a terceira partida e estava 2 a 1 pro Igor(!).
O que fazer em uma situação destas? Aposto que as regras da Fide não cobrem tamanha genialidade! Se eu me baseasse no que eu vi ao chegar na mesa o Filipe ganharia (e talvez fosse essa a decisão a ser tomada), mas todos em volta relatavam partidas reiniciadas e tudo mais. Como se trata de um torneio para iniciantes e para não traumatizar nenhuma criança com decisão de arbitragem, propus duas alternativas, empate ou outra partida com menos tempo. Os dois rapidamente empataram!
E empataram mesmo, ao ver os critérios de desempate a situação era de 0,5 ponto melhor nos milésimos para o Filipe e 0,5 ponto melhor para o Igor nos medianos. Em outras situações eu teria ou definido o critério antes ou sorteado depois, mas com o ocorrido anteriormente decidi fazer um desempate em uma única partida de 5 minutos com cores sorteadas.
Uma pausa nessa categoria para contar o que aconteceu na 14 anos.
Bruno e Gabriel Ogashawara duelavam pelo título (na ausência da Jéssica é fácil...haha). Os dois venceram todas as partidas e empataram entre eles. Essa partida, aliás, foi uma maravilha. O Bruno ganhou uma torre, o Gabriel recuperou e caiu em um final com dois cavalos e peão contra torre e peão (sem peões passados). O Bruno pendurou a torre e o tempo do Gabriel caiu perto do mate. Draw!
Nos critérios de desempate Bruno e Gabriel iguais em todos os critérios. Sorteio nesses casos eu acho extremamente chato e resolvi fazer um desempate igual o da categoria 10 anos.
Mesas prontas, platéia na expectativa, jogadores ansiosos. No sorteio, o Igor e o Gabriel escolheram a mão das peças pretas.
As partidas se iniciam e no sub 10 é peça no ar pra tudo quanto é lado. No 14 anos a partida é boa, o Gabriel fica melhor e começa a pressionar. O Bruno se defende e vai enrolando seu irmão no tempo. Lance a lance o Gabriel melhora sua posição e o Bruno continua enrolando no tempo.No final de torre, o Gabriel tinha 2 peões extras e após vários erros (é ping oras!) o resultado foi definido no seguinte diagrama:
1...Rh4??
2-Txb3?? (Th7++), Tg3!
Após isso o Gabriel deu mate com a seta em pé e a torcida explodiu em aplausos (!) Uhulll.
O Vicente tentou controlar dizendo que a outra partida estava em andamento, mas a torcida estava eufórica!
Na outra partida o Filipe me chamou e perguntou reservadamente:
- Pra eu abandonar é só derrubar minha torre (?!)
- Não, derruba o Rei.
Ele derrubou e congratulou seu adversário de maneira bem adulta para um menino de menos de 10 anos.
Classificação 10 anos:
1- Igor Carraro 3,5 (vencedor no desempate)
2- Filipe Mazeiro 3,5
3- André Schiabel 2,5
4-Leticia Soares 2
5-Igor Soares 2
6-Gabriel Macedo 2
Categoria 10 anos
Classificação 14 anos:
1-Gabriel Ogashawara 3,5 (vencedor no desempate)
2- Bruno Ogashawara 3,5
3-Larissa Santos 3
4-Luiza Novais 3
5- Lucas Novais 3
6- Natalia Garcia 2
Categoria 14 anos
Sobre os desempates, primeiramente parabéns aos 4 jogadores que o disputaram.. Perdendo ou ganhando, esta é uma situação complicada, na qual os jogadores ficam sobre grande pressão aos olhos de todos os espectadores. Mesmo sendo um torneio pequeno, creio que dá pra sentir o clima, sendo que essa é uma experiência que acrescenta e muito no xadrez de qualquer um, principalmente de uma criança.
Seguem mais algumas fotos do festival.
Geral
Teve gemêos e...
Trigêmeos!
É isso!
Que venham os regionais!
Abraços
A imprensa local esteve presente e entrevistou alguns dos jogadores e representantes do clube. O Gabriel foi um dos indicados para a entrevista e apesar de não ter idéia do que ele falou, eu registrei o momento:
Será que ele falou isso?
Na categoria absoluto só teve 4 participantes sendo que eu fui o campeão:
1- Marcel Utiyama 2.5
2- Eder Fernandes 2
3 – Lucas Bixo Parras 1.5
4- Luiz Duarte 0
Luiz Duarte, Bixo e Marcel
Na categoria sub 18 o Raul do São Carlos Clube venceu de maneira bem convincente, 100% de aproveitamento.
1- Raul 3
2- Leandro 2
3- Daniel 1
4- Pietro 0
Pietro, Daniel Ogashawara (mais um é igual Silva), Leandro e Raul
As categorias 10 e 14 anos foram mais disputadas. Na 10 anos a disputa foi entre os jovens Igor Carraro e Filipe Mazeiro. Ambos venceram 3 partidas e no confronto direto...aquela bagunça! Cheguei no final do jogo e eles me perguntaram se o tempo tinha acabado. Olhei o relógio e disse sim, o tempo do Igor acabou e o Filipe venceu. O Igor protestou falando que o Filipe tinha voltado várias vezes e que sempre que era lance impossível eles reiniciavam a partida (!). Aquela já era a terceira partida e estava 2 a 1 pro Igor(!).
O que fazer em uma situação destas? Aposto que as regras da Fide não cobrem tamanha genialidade! Se eu me baseasse no que eu vi ao chegar na mesa o Filipe ganharia (e talvez fosse essa a decisão a ser tomada), mas todos em volta relatavam partidas reiniciadas e tudo mais. Como se trata de um torneio para iniciantes e para não traumatizar nenhuma criança com decisão de arbitragem, propus duas alternativas, empate ou outra partida com menos tempo. Os dois rapidamente empataram!
E empataram mesmo, ao ver os critérios de desempate a situação era de 0,5 ponto melhor nos milésimos para o Filipe e 0,5 ponto melhor para o Igor nos medianos. Em outras situações eu teria ou definido o critério antes ou sorteado depois, mas com o ocorrido anteriormente decidi fazer um desempate em uma única partida de 5 minutos com cores sorteadas.
Uma pausa nessa categoria para contar o que aconteceu na 14 anos.
Bruno e Gabriel Ogashawara duelavam pelo título (na ausência da Jéssica é fácil...haha). Os dois venceram todas as partidas e empataram entre eles. Essa partida, aliás, foi uma maravilha. O Bruno ganhou uma torre, o Gabriel recuperou e caiu em um final com dois cavalos e peão contra torre e peão (sem peões passados). O Bruno pendurou a torre e o tempo do Gabriel caiu perto do mate. Draw!
Nos critérios de desempate Bruno e Gabriel iguais em todos os critérios. Sorteio nesses casos eu acho extremamente chato e resolvi fazer um desempate igual o da categoria 10 anos.
Mesas prontas, platéia na expectativa, jogadores ansiosos. No sorteio, o Igor e o Gabriel escolheram a mão das peças pretas.
As partidas se iniciam e no sub 10 é peça no ar pra tudo quanto é lado. No 14 anos a partida é boa, o Gabriel fica melhor e começa a pressionar. O Bruno se defende e vai enrolando seu irmão no tempo. Lance a lance o Gabriel melhora sua posição e o Bruno continua enrolando no tempo.No final de torre, o Gabriel tinha 2 peões extras e após vários erros (é ping oras!) o resultado foi definido no seguinte diagrama:
1...Rh4??
2-Txb3?? (Th7++), Tg3!
Após isso o Gabriel deu mate com a seta em pé e a torcida explodiu em aplausos (!) Uhulll.
O Vicente tentou controlar dizendo que a outra partida estava em andamento, mas a torcida estava eufórica!
Na outra partida o Filipe me chamou e perguntou reservadamente:
- Pra eu abandonar é só derrubar minha torre (?!)
- Não, derruba o Rei.
Ele derrubou e congratulou seu adversário de maneira bem adulta para um menino de menos de 10 anos.
Classificação 10 anos:
1- Igor Carraro 3,5 (vencedor no desempate)
2- Filipe Mazeiro 3,5
3- André Schiabel 2,5
4-Leticia Soares 2
5-Igor Soares 2
6-Gabriel Macedo 2
Categoria 10 anos
Classificação 14 anos:
1-Gabriel Ogashawara 3,5 (vencedor no desempate)
2- Bruno Ogashawara 3,5
3-Larissa Santos 3
4-Luiza Novais 3
5- Lucas Novais 3
6- Natalia Garcia 2
Categoria 14 anos
Sobre os desempates, primeiramente parabéns aos 4 jogadores que o disputaram.. Perdendo ou ganhando, esta é uma situação complicada, na qual os jogadores ficam sobre grande pressão aos olhos de todos os espectadores. Mesmo sendo um torneio pequeno, creio que dá pra sentir o clima, sendo que essa é uma experiência que acrescenta e muito no xadrez de qualquer um, principalmente de uma criança.
Seguem mais algumas fotos do festival.
Geral
Teve gemêos e...
Trigêmeos!
É isso!
Que venham os regionais!
Abraços
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